A rivalidade entre os MCs Apollo e Jotape é intensa, os dois artistas são opostos em todos os sentido. No entanto, o clima entre Luna, a irmã de Jotape, e Apollo aumenta a cada dia. Luna precisa escolher entre apoiar seu irmão ou seguir seu coração...
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Chegando na mansão da aldeia dou de cara com a ultima pessoa que eu queria encontrar na noite, Apollo, ele estava parado com um copo de bebida na mão e assim que entramos ele e Jotape ficam se olhando com aquela cara de poucos amigos, Barreto passa o braço pelo ombro do Jota e sai com ele pra encontrar os meninos na parte de fora da casa, eu fico ali parada e Apollo se aproxima
--- Oi - digo meio sem graça e ele logo responde tão sem graça quanto eu.
-- Oi - da um gole na sua bebida assim que termina de falar -- você quer? - diz me ofereçendo o copo e eu aceito.
-- Pelo amor de Deus Luna que clima esquisito, vamos parar com isso vai - Apollo fala quebrando o silêncio enquanto eu bebo do seu copo sem saber o que dizer.
-- Você tem razão, que besteira, foi mal pela batalha de hoje, eu não sei o que deu no João - Entrego a bebida pra ele.
-- Relaxa, não é de hoje que a gente briga, eu sei que você não tem nada haver com isso, estamos suave? - Confesso que ouvir isso me deixou bem aliviada, por algum motivo estava com medo da reação dele.
-- Vamos lá pra fora com o pessoal ‐ Digo puxando ele pra área onde estavam todos se divertindo.
Ao sair da mansão, a brisa fresca da noite envolveu meus sentidos, aliviando um pouco a tensão que eu sentia. O som das risadas e da música se misturava ao cheiro de churrasco, criando uma atmosfera que me servia quase como um calmante. Apollo caminhava ao meu lado, e eu não pude deixar de notar como ele parecia mais relaxado agora que estávamos longe daquelas paredes.
- O que ta rolando ali? - perguntei rindo, apontando para o grupo que se reunia ao redor da churrasqueira. Barreto estava contando uma história, gesticulando exageradamente, enquanto todos se divertiam.
Apollo sorriu, seu semblante iluminando-se ao ver o pessoal aproveitando a noite, Assim que chegamos perto, Barreto se virou e deu um leve aceno.
- E aí, Luna! Apollo! - ele chamou, com um sorriso genuíno. - Estávamos te esperando. O que rolou lá dentro?
- Só um clima tenso, mas já resolvemos, né? - respondi, lançando um olhar rápido para Apollo. Ele assentiu, como se dissesse que tudo estava bem.
Barreto, percebendo a dinâmica, fez uma expressão brincalhona. - Ah, os amantes estão de volta! O que foi, quase se pegando na sala?
A risada geral foi instantânea, e uma parte de mim ficou aliviada. Apollo revirou os olhos, mas sorriu, mostrando que ele estava curtindo o momento. Já a outra tensa ao perceber a expressão levemente irritada do jotape, ele aparentemente não gostou de me ver com o Apollo e muito menos da brincadeira do Barreto.
- Imagina! - brinquei, tentando manter a leveza. - Estávamos só tentando nos resolver.
Os meninos começaram a falar sobre a batalha, trocando histórias sobre os melhores e os piores momentos. Mesmo com o estresse acumulado da semana, a energia do grupo me fez esquecer um pouco dos meus problemas.
