O passado não podia ser mudado. Ao criar consciencia dos erros cometidos, bastava aceitar e lidar da melhor maneira possível no presente. No entanto, Patrick não podia mais permitir que sua vida continuasse sendo uma montanha-russa de emoções, princ...
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Nós estamos tentando há muito tempo Dizer o que queremos dizer Mas sentimentos não são fáceis De expressar de forma simples
Hold me in your arms
Patrick respirou fundo ao ser jogado no chão. Ele enxergou dobrado os companheiros de equipe, mas aceitou ser levantado. Removeu o capacete em busca de água e um lugar pra sentar. Estava muito quente, quase o matando. Olhou para trás avistando a mãe e os irmãos. Acenou tentando se animar, mas tudo indicava que perderiam, porque a defesa estava um lixo e desorganizada.
A situação da sua vida não melhorou, porém ele encontrou um equilíbrio.
Conseguiu se ajustar quando Jackson começou a ser independente e sua mãe ficou mais tempo com Mia, porque uma garota é mais interessante que um menino chorão. Não iria reclamar das mudanças.
A puberdade era uma merda, mas ele tinha se tornado o camisa dez e isso significava que estava recebendo atenção positiva na escola. Ele completou quinze anos. Uma vitória ter chegado tão longe nas condições que vivia. Recebia algumas ligações do pai, e um pouco de dinheiro para comprar bons tênis.
Patrick precisou se adaptar ao se tornar o quarterback principal, e isso queria dizer que ele era popular.
Estranhamente popular.
Como ele conseguiu ir tão longe?
Ainda escrevia feito um idiota.
— Foi um bom jogo. – repetiu para todos, apertando as mãos dos seus companheiros de equipe e os rivais.
Ter espirito esportivo era importante. Patrick tinha de sobra. Isso o tornava diferente e durão. Deixava claro que não tinha medo de nada e de ninguém.
— Você está bem? Bateu a cabeça com força no chão. – Randi tocou o cabelo do filho.
— Acontece sempre.
Ela saberia se fosse a todos os jogos, mas não iria dizer aquilo na frente dos irmãos. Jackson entendia o suficiente e Mia era muito jovem pra descobrir a rispidez do mundo.
Patrick ainda estava no baseball e basquete, mas nada era igual a aquilo! Ele amava o futebol. Sentia-se o cara mais esperto do mundo ao vencer uma partida, e ele venceu muitas. O treinador dizia que ele estaria na NFL. Torcia para que acontecesse logo, porque queria sair da casa da mãe, não aguentava mais dividir o quarto com duas crianças fedidas a suco de uva.
Fora naquela época que Pat virou o Patrick Mahomes que o mundo conhecia e amava. O quarterback dos comerciais, a estrela do campo, a promessa que não demorou a concretizar.
