Capítulo 26

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Olá amores!

Obrigada pelos 50K!

Há uma surpresa nesse capítulo, espero que gostem.

26

Parte do início de tudo e a névoa que me impedia de notar o que eu sentia.

Hospitais sempre foi um lugar que quando criança me deixava fascinada.

As pessoas se encaminhavam para lá doentes e voltavam curadas.

Claro que nem todas, creio que nem mesmo exista uma porcentagem correta sobre o quanto de pessoas deixam o hospital bem e outras que acabam falecendo durante o processo.

Mas ainda assim, era um local que me soava legal quando se pensava que todo e qualquer problema com relação à saúde poderiam ser resolvidos ali.

Além disso, eu também ficava encantada quando imaginava como os médicos aprendiam a ser médicos. Todos sempre dizem que medicina é algo difícil a ser aprendido, também bastante disputado, portanto tinha em mente que apenas as pessoas mais inteligentes conseguiam se tornar médicos.

Ser um médico, não requer somente inteligência, mas também preparo físico e emocional.

Entretanto, é bem difícil que uma criança saiba dessas coisas enquanto imagina como deva ser a vida de médicos.

Durante o período em que comecei a pensar sobre hospitais e médicos, também foi a época em que minha vida praticamente virou uma bagunça. Talvez pensar sobre isso, tenha sido uma pequena válvula de escape que encontrei e mamãe me apoiou bastante porque com certeza teve fé de que aquilo se transformaria em uma imensa vontade de cursar medicina.

Fazia tempo que eu não ia para o hospital.

Mas um hospital é aquele tipo de lugar que você não fica mais de dez anos sem fazer uma única visita.

Portanto, lá estava eu.

Engoli a seco e senti meu coração acelerar antes de começar a caminhar pelo local.

Hospitais são lugares que possuem um ambiente instável, isso significa que neste instante pode estar tudo calmo e de repente está agitado como nunca. Não só em termos de movimentação, mas também de barulhos e até mesmo as luzes parecem ter algum tipo de ligação com o que ocorre.

Caminhei pelos corredores bem na hora errada.

Ouvi o som de uma ambulância e também presenciei as portas sendo abertas com força enquanto traziam algumas pessoas desacordadas em macas e seus corpos estavam ligados aos aparelhos.

Era uma situação um tanto desesperadora de assistir assim tão de repente, sinônimo de totalmente inesperado.

Me senti travar no mesmo lugar.

Houveram gritos, rápidas movimentações e algo sendo dito em minha direção que não pude entender pelo turbilhão de coisa que se passava em minha cabeça.

Senti alguém me segurar pela cintura e então os médicos com a maca passaram por mim.

Olho com os olhos arregalados para quem me segura e recebo um olhar de repreensão.

— Não deveria andar por um hospital assim, mocinha.

— Eu sinto muito.

Ele soltou uma risada nasal, negou com a cabeça e me colocou no chão.

Também abaixando-se perto de mim.

Notei sua mão enfaixada.

— Você está bem?

— Sim. — Respondo ao homem.

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⏰ Última atualização: Nov 09 ⏰

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