O Demônio de Moscou - Triologia Irmãos Kozlov (Livro 1)

Capítulo 42

Ivan

Algumas horas antes

Não escondo o sorriso ao observar Milena andando pelo cassino deslumbrada.

Ela mexe nas máquinas e sobe em cima da mesa de poker, rindo como uma criança arteira.

Se fosse qualquer outra pessoa, a expulsaria daqui sem pensar duas vezes. No entanto, não é qualquer pessoa, é minha mulher e ela pode fazer o que bem entender. Afinal, é dona de tudo isso também.

- Está se divertindo? - Pergunto e ela me olha com um sorrisinho.

- Muito. Sempre tive curiosidade de ir em um cassino ou em uma boate. – Milena comenta vindo até mim. – Eu só vim aqui no dia da luta e não conseguir ver direito e nem aproveitar.

- Você sabe que é livre para fazer o que bem entender, anjo? Você é a senhora de tudo isso, sempre que tiver vontade de fazer qualquer coisa, me fale que eu irei providenciar. – Minha mulher dá um sorriso lindo e abraça meu pescoço. – Vamos fazer o seguinte, semana que vem vamos receber o líder da máfia italiana de Chicago, Leonardo Manginello, e sua esposa, Marina. O encontro vai ser aqui no cassino, você pode vir e aproveitar a noite.

- É sério?

- Claro que sim. Só não pode gastar todo meu dinheiro apostando. – Brinco fazendo-a dar uma risada.

Hoje Milena vai se encontrar com as esposas da organização novamente, mas antes de ir, pedi que ela viesse passar o dia comigo aqui no cassino, que é onde geralmente passo a maior parte do tempo, e depois Yerik a levará para casa para que possa se arrumar.

Esses encontros têm surtido um efeito positivo, tanto na Bratva quanto nas próprias esposas. Milena tem sido vista como uma matriarca dedicada e coerente. Antes a viam como uma pirralha mimada, mas agora ela conseguiu conquistar o respeito e a admiração de todos. Além disso, meus homens dizem que suas mulheres estão mais felizes depois que começaram a participar desses encontros e isso tem melhorado seus casamentos.

- Você podia me levar para conhecer seu escritório. Nunca fui lá. – Ela me tira de meus devaneios. Sua voz sai doce, mas seu olhar me diz que não quer apenas conhecer.

Dou um sorriso de canto de boca, me abaixando e dessa forma alcanço suas pernas com meus braços e a levanto, jogando-a em meus ombros. Ouço seu gritinho pelo movimento abrupto e seguro a risada.

Ando até minha sala, cumprimentando algumas pessoas pelo caminho que nos olham estranhando a situação. Do jeito que conheço minha esposa, sei que deve estar puta da vida e com muita vergonha.

Dou um leve aceno para minha secretária nova que está em sua mesa nos encarando e ao mesmo tempo segurando o riso. Entro na minha sala, fechando a porta em seguida e colocando Milena no chão.

Ela mal espera seus pés tocarem o carpete e começa a me bater. Obviamente não sinto nada, então apenas rio.

- Para de rir, seu idiota. - Ela se afasta arrumando o cabelo e o vestido.

Só agora reparo no quanto está gostosa. Escaneio seu corpo todo, parando um bom tempo em seus seios. Estão maiores, provavelmente cheios de leite. Não pude mamar, porque saí cedo de casa, mas quem vai me impedir agora?

Me aproximo de seu corpo sentindo a tensão que geralmente fica antes de fodermos.

Seu olhar finalmente encontra o meu e ela já sabe o que vai acontecer agora.

- Ajoelha. - Ordeno enquanto vou tirando meu cinto e desabotoando a calça.

Milena me olha desejosa e faz exatamente o que mando. Ela geralmente é provocativa e não gosta de receber ordens, mas na cama minha esposa se torna a perfeita submissa.