Talvez Seja Em Outra Vida,meu Jogador-diego Costa

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Laura narrando

O dia amanhece, e hoje acordei um pouquinho mais tarde, pois não vou trabalhar no período da manhã, por conta da minha primeira consulta gravidinha. Sinto como se fosse tudo novo, sabe?

Diego está ao meu lado, dormindo
como um anjinho, não fica um dia s dormir aqui em casa. Porém como seus dias estão corridos, hoje vai ser primeira vez que vamos assistir nosso Brasil juntos, nas quartas de final, Davi quase nem dormiu, de tanta ansiedade para o jogo.

-Bom dia, amores da minha vida.- Ele abre os olhos lentamente, tocando minha barriga.

-Bom dia, papai.-Digo dando selinho um rápido.

-Não vejo a hora desse neném aqui, me chamar assim.-Toca minha barriga, sorrindo.

-Vai demorar um pouquinho, né meu bem. Acaricio seu curto cabelo.

-Não. Ele faz biquinho.-Amo seu carinho, sabia?-Ele encosta sua cabeça em minha barriga, fazendo manha.

-Eu sei, meu amor. Passo minhas unhas em suas costas.

-Vou cair na tentação assim.-Ele beija minha barriga.

-Nem vem.-Paro rapidamente.

-Grávida fica chata mesmo, hein.-Ele se afasta.

-É.-Digo com a voz falha.

-Ainda te amo, minha linda. Ele pisca.

-Eu não. Falo séria.

-As São Paulinas, e as rivais sim.-Ele me provoca, se levantando.

-Vai lá com elas então.-Abraço o travesseiro dele.

-Vou mesmo, elas não são chatinhas assim.-Ele diz colocando um shorts da nike.

-Tá.-Me viro para o outro lado.

-Para, meu amor. Ele se joga na cama rindo.

-Não!-Aumento a tonalidade de voz.

-Sou só seu, não precisa ter ciúme.- Ele me abraça por trás. Tu sabe que já tem meu coração, nenhuma outra é capaz de me deixar fraquinho como você. Diz beijando minha nuca.

-Sai. Me esquivo.

-ih.-Ele coloca meus fios de cabelo para trás da orelha. Você não era tão ciumenta assim. Dá um cheiro em meu pescoço.

-Nào tô com ciúmes.-Digo séria, porém arrepiada.

-Tá sim, sinal que gosta de mim, gatinha- ele pisca.

-Não. Empurro ele para longe.

-Tão lindinha com ciúmes.-Diz se levantando.

-Cala a boca. - Vou me levantando lentamente.

-Tá, parei meu benzinho.-Fala pacificamente, passando seu Malbec.

-Que roupa eu vou, Diego?-Digo se lamentando em frente ao espelho.

-Você ficará linda com qualquer uma. -Ele pega minha escova e pentea seu curto cabelo.

-Não, poxa. Continuo o drama.

-Meu amor, você é muito chata grávida. Ele se aproxima.

-Para, Di. Vou ao encontro do abraço dele.

-Te amo.-Beija minha cabeça, lentamente.

-Eu também te amo. Aperto ele meus braços.

-Amo seu abraço. Beija seus dois dedos, e toca minha barriga.

-Eu sei, eu sei. Ironizo.

-Vamos acordar davi, e deixar ele com o Lucigol. Ele abre a porta para mim.