Capítulo 12

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Depois daquela seção de declarações levei o fosforozinho pra minha casa... É claro que eu estava com segundas intenções, afinal sou de carne e osso e tenho muito combustível pra queimar com ele, mas por incrível que pareça ele preferiu fazer o dever de casa em vez de me fazer mais feliz ainda... Ele é cruel. E mal. Fiquei lá resolvendo a droga da trigonometria com um baita de tesão pela noite em que rolou... Se ele soubesse o que aconteceu, acho que o velho ia mudar o cabelo de loiro para branco de espanto.

A noite ele ficou comigo lá por mais que eu tivesse com vontade de transar eu respeitava. Assistimos dvd, ouvimos musica, e por fim eu estava no quarto vendo o jogo de futebol enquanto ele mexia nas minhas fotos no Mac. Depois ele caiu na cama ao meu lado e o puxei para um abraço apertado...

--Hum, por que você está tão pensativo? - perguntei.

--Nada não... Coisa minha. - Ele se virou para me olhar, enquanto me enrosquei ainda mais nele, passando a minha perna por cima dele, enquanto puxava mais perto de mim a ponto de sentir a sua respiração quente em meu pescoço. Passeei o nariz no cangote aspirando o cheiro, enquanto ele passava a mão no meu peitoral e descendo até a minha barriga.

Agarrei a cintura dele o virando pra baixo enquanto eu estava mordiscando o seu pescoço e queixo, sentindo a respiração ir e vir descontroladamente, e a temperatura subir... Tirei a camisa o mais rápido e ele me puxou pelos ombros para um beijo que fiz questão de explorar cada detalhe... Passei as mãos nas suas costas até chegar à bunda onde dei um boa pegada, e fui entrando devagarinho, mas foi ai que ouvir a porta bater. QUE DROGAAAAAAA

--Filho, a pizza chegou! - era o meu pai. Será que ele não tinha outra hora pra ser tão inconveniente?

--Tá eu já vou ir! - disse irritado;

Ariel deu um sorrisinho e simplesmente saiu de cima de mim e foi caminhando até ao espelho e passando a mão no cabelo, e sorrindo.

--Por que você não volta pra cá... - disse dando um sorrisinho torto;

--Nem pensar! Sei muito bem o que você pretende, e isso agora não... - ele sorriu.

--Por que?

--Pelo simples motivo que você me esfolou todo da ultima vez... - ele disse ficando vermelho enquanto falava a frase... - E além do mais eu estou com fome.

--Vai me deixar aqui duro?! - arfei;

--Sim. - ele balançou a cabeça, rindo descaradamente.

--Você é cruel e desumano... - disse.

--Obrigado pela parte que me toca, agora levante e desça comigo - ele murmurou.

Levantei e abri a porta e descemos as escadas... Lógico que fiquei de mal humor, por que afinal de contas eu queria ficar a sós com ele. Comemos a pizza e subimos para o quarto onde ele ficou lá pegando a mochila e colocando nas costas.

--Onde você pensa que vai? - disse.

--Para casa... Lembra, o toque de recolher... Quer conquistar a confiança do sogro ou não?

--Ahhh, bem deixa eu vestir uma roupa que eu te levo lá. - falei meio triste.

--Tudo bem. - ele sentou na cama.

Peguei uma regata branca e tirei o short ficando só de cueca, só pra ele ver o que perdeu (se é para ser mal, aguente as consequências ). Já no carro, coloquei um cd pra tocar enquanto dirigia a caminho da casa dele. Ele ficava sorrindo e me olhando pelo cantos dos olhos, com uma forma bem carinhosa mas ao mesmo tempo maliciosa...

Bem depois que o deixei na prisão domiciliar do pai dele, fui tomar um chope com o Carlos. Eu e ele voltamos a nossa velha amizade de sempre, tirando a parte de eu pegar mulher (embora a tentação fosse MUITO grande), por que eu estava aposentado por um tempo indeterminado. Conversamos bastante, rimos e falávamos completamente alegres sobre tudo.

E o Playboy se Apaixona de VerdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora