Eu estava completamente bem. Primeiro: Livrei da mala sem alça da minha ex. Segundo: O meu namoro estava firme e forte. Terceiro: Tudo estava caminhando progressivamente bem. E quarto não menos importante: Eu iria arrancar o couro de Jonas. Enquanto dirigia a caminho do colégio, eu de vez em quando olhava pra ele, com um sorriso sereno no rosto e sempre olhando pra frente. Chegamos lá e ainda era cedo demais, havia poucos alunos e tudo estava quieto... Ainda havia indícios da festa de ontem, e um pessoal estava conversando nos bancos.
Puxei ele para um banco distante que ficava atrás de uns arbustos e o fiz sentar em cima do meu colo dando um abraço bem apertado.-- Para Bernardo, alguém pode ver!!! - ele falou rindo.
-- Foda-se. - disse.
-- Você perdeu a noção do perigo? - ele falou levantando uma das sobrancelhas.
-- Perdi desde aquele dia em que te vi pela primeira vez. - disse sorrindo.
--Parece que foi ontem... Que você pegava no meu pé... Me irritava - ele caiu na gargalhada.
-- Quando eu ia imaginar que aquele baixinho ruivo tímido fosse essa gota minúscula de puro fogo, poder e obsessão? Eu me surpreendo a cada dia mais contigo... - falei beijando as costas dele.
-- Sério? - ele disse sorrindo consigo mesmo.
-- Sim. E é por isso que eu sou maluco por você... - beijei a bochecha dele. - Você está gelado.
-- Esqueci o meu casaco em casa. - ele revirou os olhos.
Tirei o meu ficando apenas com o uniforme de mangas curtas.
-- Pega. - falei.
-- Não precisa... - ele balançou a cabeça.
-- É claro que precisa... Vai que você pegue fica gripado que nem daquela vez em que eu te arrastei pro piquenique na chuva. - encarei os olhos dele.
-- Bobo. -ele assentiu pegando o casaco e vestindo. Ficou enorme nele, mas fazer o que?
-- Por você. - falei antes de esmagar aquela boquinha linda.
E ficamos lá nos atracando, sem nem estar ao menos preocupado caso alguém chegar... A temperatura estava muito fria, mas a gente não estava nem ai. O contato dos nossos corpos era tão quentinho, e tão gostoso. Quando o sinal tocou, fomos para a sala de aula. Enquanto eu ficava trocando bilhetes com o Ariel, eu via os olhares de Jonas, pra cima dele com aquela cara de sem entender nada. Eu estava quase para pular no pescoço dele, mas me controlei.
A aula se passava, e no final do turno eu peguei um antigo bilhete que o fosforozinho havia escrito pra mim, em que dizia para encontrar com ele no vestiário. Coloquei o bilhete no caderno do infeliz e me preparava para dar o troco. Tanto faz se eu ficar com remorso ou não, quem manda dar em cima de alguém que não é dele? O fosforozinho É meu, a vida é NOSSA e vá para o quintos dos infernos quem se atrever a tentar nos separar.
Antes de o sinal tocar para a educação física, eu sai primeiro que todo mundo e fui apressado ao vestiário... Agora era esperar o vadio. Não deu nem cinco minutos e ele já estava lá... Com o sorriso estampado no rosto.
--Eu sabia que você iria me escolher. O trouxa do Bernardo não tem cacife para te merecer . - ele riu.
Agora sim eu sabia que era pessoal. Rodeei o vestiário e fechei a porta a chave. E por fim dei um empurrão forte nas costas daquele loiro fdp.
--REPETE PORRA REPETE O QUE VOCÊ DISSE!!! - esbravejei.
Defino esse momento como hilário. A cara de medroso dele era tão hilária que até tive que me controlar pra não cair na risada. Era um momento sério, eu apenas iria dar a surra no cara. Só;
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E o Playboy se Apaixona de Verdade
RomansaUm romance gay entre Brenardo e Ariel! (Essa história não me pertence! Essa história é um conto real de Bernardo e não é minha intenção plágia-lo, minha intenção é divulgar sua história e ser mais acessível!)