Treinta y tres

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Tema: Enfeitiçado.

Tema: Enfeitiçado

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O clube em Ibiza estava lotado naquela noite. A música pulsava nas paredes, e as luzes neon criavam um espetáculo que parecia envolver todos os presentes em um transe coletivo. Carlos Sainz estava entre eles, aproveitando uma rara noite de folga no meio de uma temporada intensa da Fórmula 1. Ele não era de exagerar nas festas, mas aquela noite tinha algo diferente. Ou talvez fosse ele quem estava diferente.

Entre goles de uma bebida que ele não conseguiu identificar e as risadas compartilhadas com amigos, ele a viu. Não sabia de onde ela tinha surgido, mas de repente, ela estava ali, iluminada pelas luzes que pareciam brilhar apenas para ela. Seus olhos... ah, aqueles olhos. Eram a única coisa que ele conseguiria lembrar com clareza no dia seguinte, porque eles o prenderam de uma forma que nenhuma mulher jamais havia feito antes.

Na festa...

Carlos estava encostado no bar, rindo de algo que Charles Leclerc tinha acabado de dizer, quando ela passou. Ele parou de rir imediatamente, os olhos fixos nela enquanto ela atravessava a pista de dança. Ela usava um vestido preto simples, mas a forma como se movia exalava uma confiança que ele não conseguia desviar o olhar.

— Está vendo aquilo? — Carlos murmurou para Charles, apontando discretamente para ela.

Charles olhou na direção indicada e deu de ombros.
— Sim, ela é bonita. Mas já vi você atrás de outras mulheres assim antes.

— Não, não é só isso. — Carlos respondeu, ainda hipnotizado. — É diferente.

Charles arqueou uma sobrancelha, claramente duvidando, mas não disse nada.

Pouco depois, Carlos a viu no bar, sozinha. Ele reuniu coragem e foi até lá, a bebida ainda em sua mão.

— Posso te oferecer algo? — ele perguntou, com aquele sorriso meio torto que sabia usar tão bem.

Ela olhou para ele, os lábios curvados em um sorriso divertido.
— Acho que você já está bem servido, não acha?

Ele riu, sentindo um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir sua voz. Eles começaram a conversar, e o mundo ao redor pareceu desaparecer. Ele não sabia exatamente como, mas em algum momento da noite, eles estavam dançando. A proximidade deles era elétrica, e os olhos dela brilhavam com uma intensidade que ele nunca tinha visto antes.

— Qual o seu nome? — ele perguntou, aproximando-se mais para ser ouvido acima da música.

— Talvez eu te diga algum dia. — ela respondeu, enigmática, antes de rir e puxá-lo para ainda mais perto.

...
A música pulsava ao redor deles, mas tudo parecia distante para Carlos. O perfume dela, o toque leve de suas mãos enquanto dançavam, e o brilho intenso em seus olhos eram tudo o que ele conseguia perceber. Ele estava completamente hipnotizado.

𝟓𝟓 - 𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨  Onde histórias criam vida. Descubra agora