- Nos vemos na segunda então. – Roberto aperta a mão de Poncho.
- Até logo.
Poncho sai do restaurante. Mas a frente, Erick o espera em cima da moto. Poncho o alcança.
- E ai? Como foi?
- Deu certo. Começo na segunda.
Poncho sobe na sua moto e os dois dão partida. Saem lado a lado.
- Vamos vê quem chega primeiro. – Poncho sorri, acelera.
Erick acelera também. O sinal abre, só dá para vê o rastro de fumaça que as motos deixam para trás.
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Anahí termina de digitar um relatório e fecha o arquivo. Na janela, já dava para vê o céu mudando de cor, ficando um laranja escuro. Faltavam poucos minutos para largar o trabalho. Ela sorri, desliga o computador e começa a arrumar suas coisas na bolsa. Enquanto coloca os objetos na bolsa, lembra-se dos olhos verdes, do riso gostoso que tanto lhe tirava o fôlego.
"Any se vira pronta para dizer um bocado. Poncho sorria, de braços cruzados. Eles trocam olhares.
- Olha só se não é a loirinha rabugenta que encontrei hoje mais cedo.
- Rabugenta é a sua vó – Ela retruca. – Olha aqui garoto, você não tem mais nada o que fazer não?
Poncho sorri- Não.
Any respira fundo- Espero que a polícia chegue logo.
- Polícia? – Christian se intromete.
- Sim. Meu namorado está agora mesmo ligando para a polícia. Vamos vê o que eles vão fazer quando virem vocês.
O sorriso de Poncho morre.
- Poncho, cara, vamos embora logo daqui! – Christian fala. – Você já está bastante encrencado.
- Eu não vou embora. – Fala olhando para Any. Os dois se enfrentam com o olhar.
- Calma gente! – Maite olha para a amiga – Any, você podia dar um desconto ne? Os caras são gente boa! – Christian faz carinha de anjo. – Ta vendo? – Ela ri – Ninguém se machucou, deixa isso pra lá.
- Não Mai! Eles acabaram com a festa da Karina! – Diz com raiva. – Coitada da menina, poxa! –Vira-se pra Poncho – Você deveria ser mais educado.
- Se você me ensinar a ser educado... – Poncho sorri, galanteador. Aproxima-se dela. Any dá um passo para trás.
- Fica longe de mim! – Any o empurra.
Poncho segura os dois pulsos dela – Ei! Sabia que eu adoro garotas rabugentas? – Ele sorri.
- E eu odeio cara mal- educado. – Ela solta os pulsos das mãos dele.
O barulho da sirene de polícia soa do lado de fora. Christian e Poncho se olham.
- Cara, vamos sair daqui! – Christian tenta puxar Poncho, que se solta dele.
- Vai na frente. Eu tenho que levar um papo com essa garota. – Ele fala sem desviar o olhar de Any.
Any se encolhe.
- Eles vão ferrar a gente cara! – Christian insiste. Pega Maite pela mão.
- Me deixa quieto. Pode ir na frente. – Vira pra Christian – Eu vou ficar bem!
- Tudo bem. – Christian pega na mão de Mai e os dois saem correndo no meio da multidão que também corriam.
Anahí olha para o lado e vê o tumulto se formando na entrada do salão, pessoas tentando sair, um empurrando o outro.
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Te Esperarei
Fanfiction2º Livro Continuação da história SEM LIMITES. "Eu quero morrer" Foi o que ele pensou quando foi embora. Quando pegou o avião á dois anos atrás. Queria acabar com tudo. Sim, um simples acidente era melhor. Para que ninguém fosse culpado, nem que...