E tudo estava em paz. Fazia tempo que Poncho não sentia esse sentimento de plenitude, de paz, de que tudo estava bem. Bem até demais. Olhando para o mar, ele agradece à Deus pela vida, pela família que tem, pela mulher que estar ao seu lado.
Any sorri, está ao lado dele, olhando para o mar. Ela o abraça de lado.
- Um beijo pelo seu pensamento.
- Estava agradecendo por você existir em minha vida. - Ele sorri. - Se você não tivesse entrado em minha vida não sei o que seria de mim.
-Provavelmente estaria correndo por ai e fazendo loucuras.
- Sim. - Ele a abraça forte. - Você me salvou. - Ela levanta a cabeça, para olha-lo nos olhos. - Me salvou de mim mesmo. Obrigado Any.
Ela sorri - Não há de que. - Fica na ponta dos pés e beija os lábios dele. Ele a aperta contra seu corpo, invadindo a boca dela com sua língua. Any passa as mãos por dentro da camisa dele, querendo sentir a pele quente.
- Hoje você vai me deixar dirigir a sua Honda?
- O QUÊ? - Ele arregala os olhos, surpreso.
- Ah, vai, deixa! Vai ser legal!
- Nem morto. Na minha moto, você não toca.
- Eu deixo você me ensinar e eu vou devagar. - Ergue a mão direita. - Prometo não arranha-la!
- Não!
Ela se aproxima dele - Se você me deixar, prometo passar a noite toda acordada fazendo amor com você!
- A noite toda? - Ele pensa.
- Sim. A noite toda.
Poncho sério. - Se você machucar minha Honda, vai pagar caro!
Any ri e dá pulinhos, animada.
- Você não vai se arrepender. - Correndo, ela vai até a pista onde a moto está estacionada.
Poncho vai atrás de vagar, pensando seriamente se isso foi um bom negócio. Mas ao ver o sorriso dela, ele sabe que foi um ótimo negócio.
Any sobe na moto e escuta atentamente as instruções de Poncho que está sentado atrás dela. Ela sorri e começa a acelerar e aos poucos vai soltando a embreagem. Poncho segura com uma mão a cintura dela e a outra está no freio, para qualquer coisa intervir se necessário. A moto começa a andar de vagar, ela sorri, e de repente acelera. Poncho se assusta e agarra a cintura dela. Any solta uma gargalhada e está pilotando a moto!
- Você sabia dirigir uma moto?
- Sim. - Ela abre um sorriso. - Aprendi quando estávamos separados, fui numa auto- escola e tirei até habilitação!
Any era mesmo uma caixinha de surpresa!
- Porque você não me contou?
- Porque eu queria fazer uma surpresa. - Ela acelera um pouco mais.
Poncho sorri. - Estou surpreso!
- Era uma forma de ficar mais perto de você. - Ela fala um pouco mais auto por causa do vento.
Poncho fecha os olhos sentindo o vento batendo no rosto e abre os dois braços. Com os olhos fechados e o vento batendo no rosto, ele grita:
- ANY, EU SOU LOUCO POR VOCÊ!
Any ri e acelera. Ela sabe que ele é louco por velocidade também, e que apesar de ter mudado, isso era algo que nunca iria mudar, faz parte de quem ele é. E ela ama exatamente quem ele é.
- PONCHO!
Ele abre os olhos.
- EU SOU LOUCA POR VOCÊ! - Ela grita.
Poncho ri e volta a fechar os olhos se sentindo completo. Se sentindo como se pudesse tocar o céu. Ou talvez além do céu. Como se estivesse à três metros acima do céu. E ele sabe que esse sentimento só é possível porque Any está com ele. Porque de alguma forma estranha os dois se completam. A moto passa veloz pela estrada, o sol começa a se por entre o azul do mar.
FIM.
Agradecimento:
Meus amores! Muito obrigada por terem acompanhado essa história, por terem continuado apesar da minha falta de tempo, inspiração e preguiça. kkkkk sim, confesso que em alguns momentos fiquei com preguiça para escrever. Mais graças à Deus conseguir finalizar essa história que é tão importante para mim.
E me falem o que acharam? Gostaram dessa cena final? Não quis terminar no clichê de casamento e filhos, resolvi terminar antes do jeitinho que esse Poncho gosta, com moto, vento e uma surpresa extra com Any pilotando :)
Pretendo escrever novas histórias, então fiquem atentas que a qualquer momento posso surgir novamente com alguma finc AyA.
No mais, quero desejar a todos e todas um feliz Natal e um ano novo de muitas realizações. Um grande abraço,
Lydia. ;)
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Te Esperarei
Fanfiction2º Livro Continuação da história SEM LIMITES. "Eu quero morrer" Foi o que ele pensou quando foi embora. Quando pegou o avião á dois anos atrás. Queria acabar com tudo. Sim, um simples acidente era melhor. Para que ninguém fosse culpado, nem que...