O dia seguinte amanheceu chuvoso. Ainda ia dar 6 horas da manhã. Any ainda deitada, tenta levantar. Não foi fácil se desvencilhar dos braços fortes de Poncho. Ele dormiu agarrado a ela como um bicho preguiça. Uma de suas pernas por cima das dela. Se pudesse, ela ficaria muito mais ali. Mas, queria fazer um café da manhã para poder acordá-lo e depois teria que ir para a faculdade. Tinha faltado vários dias naquele mês e não podia se dar ao luxo de faltar mais. Estava por um fio na faculdade.
Caminhou para fora do quarto e foi até a cozinha. A casa estava silenciosa. A geladeira estava cheia de coisas gostosas. Pegou uma geleia de Morango que ela amava, requeijão e foi colocando sobre a mesa da cozinha para poder arrumar na bandeja. Pegou Nutella, torradas, café com leite e suco de laranja. Deixou tudo o mais organizado possível.
Poncho estava sentado coçando os olhos quando ela entrou no quarto. Sorriu ao vê-la e não tirou os olhos de cima dela. Ela coloca a bandeja em cima da cama e senta ao lado dele. Os cabelos estavam desgrenhados, bagunçados, denunciando uma noite bem dormida.
- Nossa, mas eu mereço tanto? – Inclinou-se para beijá-la nos lábios. – Eu quem deveria te trazer um café da manhã como naqueles filmes melosos que você gosta.
Any revira os olhos e sorri.
- Eu quis te agradar. Você sempre me surpreende, eu quis dessa vez fazer diferente e te surpreender.
Seus lábios se curvaram para cima, em um sorriso lindo de tirar o fôlego.
- Você me surpreende todos os dias, Any. Eu nunca fui tão mimado em toda minha vida. – Olhando-a nos olhos.
- Eu quero te mimar. Você tem feito tanto por mim. – Acaricia o rosto dele que fecha os olhos sentindo o carinho. – Eu te amo tanto... Queria demonstra um pouco tudo o que eu sinto.
- Eu sei. Eu sinto o mesmo. – Cola a boca na dela. Causando arrepios intensos pelo corpo que ela geme espontaneamente, ele morde o lábio inferior.
Poncho continuou com os beijos torturantes dessa vez no pescoço e roçou no seio direito por cima da camisa dele que ela usava, mas não se prolongou. Os olhos azuis estavam fechados aguardando por mais. A expectativa a fez imaginar que jogariam a bandeja no chão com todas as coisas dentro para poder se perderem um no outro. No fundo era tudo o que ela mais queria. Porém, sentir o gosto da Nutella na boca a fez despertar do devaneio e abrir os olhos. O indicador contorna os lábios macios da garota, estava cheio de Nutella. Ela pega o punho dele e coloca seu dedo para dentro da boca, tirando o chocolate sobre seus olhos esverdeados que ficaram em chamas. Ele os arregalou levemente e lambeu seus lábios como se fosse um caçador faminto avaliando sua presa.
- Delicioso. – Sorriu maliciosamente.
Se Poncho queria provocá-la o feitiço virou contra o feiticeiro.
- Você quer me provocar, não é? – Passou um pouco de Nutella na torrada e levou até os lábios dela.
- Eu? Provocar? – Colocou a mão no peito, fingindo estar ofendida. – Claro que não! Jamais tentaria algo tão ousado.
Ele soltou uma gargalhada e mordeu a mesma torrada, mastigando devagar sempre mantendo seus olhos na garota. Ela pega um pouco do chocolate com a espátula e passa em seu peito. Ajeitou com o seu dedo fazendo a figura de um coração. Olhou para ele que parecia não entender e, então lambeu e chupou, fazendo-o grunhir. Mas não parou por aí. Desceu os beijos pelo seu peitoral inteiro até o V que se formava em seu quadril. Ele geme baixinho e apoia o corpo em suas mãos, inclinando-se para trás, facilitando os toques.
- Cacete, amor! – gemeu baixinho. – Podia fazer isso... depois...
Parou por um instante para observar a expressão dele. Estava com os olhos fechados, lábios entreabertos e a respiração acelerada, fazendo seu peito subir e descer rapidamente. Os punhos cerrados ao lado do corpo.
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Te Esperarei
Фанфик2º Livro Continuação da história SEM LIMITES. "Eu quero morrer" Foi o que ele pensou quando foi embora. Quando pegou o avião á dois anos atrás. Queria acabar com tudo. Sim, um simples acidente era melhor. Para que ninguém fosse culpado, nem que...