Poncho está deitado no sofá com Luiza em cima do seu abdômen. A garota dá gritinhos e risinhos. Poncho morde de brincadeira o pezinho dela que solta um gritinho mais estridente. Any que estava na cozinha, fazendo um lanche rápido para os dois, escuta os gritinhos da sobrinha, ela sorri e vai até a porta, observa de lá os dois.
Poncho continua com a brincadeira, morde a barriguinha da menina que solta um gritinho. Ele ri junto com a menina e olha para o lado. Vê Any parada olhando os dois.
- Vem aqui. - Ele a chama.
Luiza ao vê a tia joga os dois bracinhos para ela.
- Já quer me abandonar, ne? - A menina olha para o tio e ri. - Sua safada! - Beija a barriguinha dela.
Any pega a sobrinha nos braços.
- Ela gosta mais da titia ne, minha lindinha?
Poncho se ajeita no sofá e Any senta entre as pernas dele com as costas apoiada no peito dele. Luiza coloca um dedinho na boca. Poncho alisa a cabecinha da pequena e faz careta. Luiza solta o dedo babado e olha estranha pro tio. Any ri da carinha da menina.
- Que tio bobo que você tem. - Olha para o namorado. - Se ela chorar por sua causa e eu vou deixar você dormir no sofá e tranco a porta do quarto.
- Ela não vai chorar. Ela sabe que é brincadeira. - Continua fazendo careta para a menina. Luiza faz carinha de quem vai abrir o berreiro. Enruga a testinha. - Não, não, não. É o tio! Parei! - Ergue as mãos para cima.
Any ri - Mas é bobo. - Olha para a menina. - Seu tio é muito idiota, ne meu amor?
A menina começa a chorar.
- Eu juro que não fui eu! - Ele fala com cara de espantado.
Any ri e entrega a menina para ele - Toma!
- O que eu vou fazer com ela? - Luiza chora mais alto nos braços do tio.
- Se vira foi você quem provocou. - Rindo, Any se levanta e vai até a cozinha.
Poncho olha para a menina chorando nos seus braços. Começa a balançar ela nos braços, Luiza chora mais alto. Poncho levanta e balança em pé. Any volta segurando uma mamadeira, tira a menina dos braços dele e a acomoda em seus braços dando a mamadeira para ela. Luiza bebe o leite, quietinha, nos braços da tia. Poncho respira, aliviado. Any ri da cara dele.
- Pode relaxar. - Ela ri. -Ela já se acalmou!
Poncho senta ao lado das duas e puxa a namorada para se apoiar no seu corpo.
- Ela está quase dormindo... - Luiza está com os olhos meio abertos, segura com as duas maozinhas a mamadeira. - A gente podia ir encomendando uma priminha pra Luiza...
Any vira o rosto para olhá -lo.
-O quê?
-É. Ela ia gostar de ter uma priminha ou priminho.
- Não agora né? - Olha para a menina nos braços já com os olhos fechados. E tira a mamadeira da boquinha da pequena.
- A gente podia ir treinando para quando fosse a hora. - Ele sorri safado. - Porque eu vou querer um desse logo.
Any olha para ele estranhando, franze a testa.
- Eu não estou te reconhecendo!
- Ué Luiza está despertando a vontade de ser pai. - Ele sorri. - Podemos ir treinando... - Beija o pescoço dela. - Até ela vim... - Any se arrepia com os beijos e a voz rouca.
- Eu só tenho um filho com você quando a gente casar! - Fala rindo enquanto se afasta dos lábios do namorado que já estava excitando-a.
- Pois bem. Vamos casar! - Ele levanta do sofá.
- O quê? - Any olha para ele.
- Vamos casar Any! - Abre um sorriso lindo.
- Não! Assim não. - Ela levanta com a menina nos braços. - Não vou me casar com você assim.
- Porque não? - Ele cruza os braços chateado. - Você me ama, eu te amo, está tudo certo!
- Não. Não está nada certo. - Ela olha para a menina que dorme, coloca a mamadeira na mesinha de centro e leva a menina para o quarto.
*Escutem a música agora! =)
Quando ela volta do quarto. Precisa se segurar na parede para não cair. Poncho está ajoelhado no meio da sua sala, segurando uma caixinha com um anel de noivado dentro.
- Eu sei que não sou o cara que você sempre sonhou... - Faz careta. - Não sou como aqueles engomadinhos que você estava acostumada a andar. - Olha para si. - Eu sou assim, desse jeito meio errado tentando acertar. Às vezes faço coisas que te magoam, eu sei, mas não é de propósito. - Ele coça a cabeça. - Eu estou nervoso! - Faz careta. Any sorri e escorre uma lágrima. - O que eu quero dizer é que eu estava esperando o momento mágico para te pedir em casamento, mas eu percebi que não tem momento mágico, momento mágico é aquele que a gente o torna. Quando você estava lá naquele shopping, por um segundo eu achei que ia te perder pra sempre e foi ali que eu vi que se eu te perdesse minha vida não teria mais sentido. Porque você me faz querer ser melhor para te merecer.
Any se aproxima dele, abaixa de joelhos.
- Any, eu amo você. Eu quero formar uma família com você. Eu quero passar o resto de todos os segundos de minha vida ao seu lado. - Any sorri e encosta a testa na dele. Poncho segura o rosto dela. - Any, você quer casar comigo?
- Sim! - Ela sorri, emocionada. - Sim, sim, sim!
Poncho a abraça apertado. Esconde o rosto no pescoço dela. Sentindo o cheiro adocicado do perfume. Ela volta a olhar para ele e os lábios se encontram em um beijo lento, cheio de significados.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo... - Ele continua repetindo infinitamente enquanto beija cada pedacinho do rosto dela. Any ri em meio ás lágrimas.
Ela estende a mão e ele coloca o anel de noivado. Ele se levanta e a ajuda a se levantar, os dois se abraçam.
- Me desculpe por fazer o pedido assim, sem emoção, nada romântico. Mas eu não podia deixar de fazer porque não quero mais passar nenhum segundo da minha vida sem você.
- Foi perfeito! - Ela encosta a testa na dele, ainda abraçados no meio da sala. - Eu te amo!
Os dois se beijam.
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Te Esperarei
Fiksi Penggemar2º Livro Continuação da história SEM LIMITES. "Eu quero morrer" Foi o que ele pensou quando foi embora. Quando pegou o avião á dois anos atrás. Queria acabar com tudo. Sim, um simples acidente era melhor. Para que ninguém fosse culpado, nem que...