Comemoração à Dois

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Os beijos evoluem passam a ser mais agitados, Poncho empurra o corpo para frente, com ela ainda em seus braços. Os dois caem no sofá, com ele por cima dela. Eles riem. Any puxa a cabeça dele de volta pra si e volta a beija-lo nos lábios.

As mãos bobas percorrem o corpo um do outro. Poncho se afasta e rapidamente tira a camisa, jogando-a no chão. Any sorri olhando para o abdômen definido do namorado, morde o lábio inferior. Poncho volta a deitar por cima dela, apoiando o corpo com as duas mãos no sofá. Beija o pescoço, mandí­bula, colo, entre os seios. Any suspira e agarra os cabelos dele, puxa- o para cima.

A vontade de estarem juntos era forte demais. Poncho tira a camiseta que ela estava usando. E Any abre o sutiã rápido demais. Ele sorri, olhando para os seios de aureola rosinha. Com rapidez, abre a calça e a remove junto com a cueca.

Any beija seu ombro desnudo e inverte a posição, sentando em cima do seu membro já ereto.

- Ai, meu anjo. - Ele murmura, mordendo o lábio inferior. - Quer me deixar maluco?

Poncho coloca as mãos em sua cintura ela e começa a se movimentar para instigá-lo. Ela ainda estava de calcinha, mas dava para um sentir o outro, e isso provocava uma chama para lá de ardente. Ela quase chegando ao seu ápice ainda com as peças de roupa. A vontade era tão grande que não dava nem para parar e esperar o momento certo. Any tentava se segurar, mas estava cada vez mais difí­cil.

- Eu quero. - Any joga o corpo para frente, continua com os movimentos, agora com mais pressão. Poncho girava os olhos como se implorasse para ela não judiar muito.

Any desce lentamente, beijando-o todo o seu corpo, até chegar onde queria. A intensão era provoca-lo, mas no momento em que segurou a base do membro dele, a única coisa em que pensou foi em proporcionar o máximo de prazer possí­vel. Ela queria que ele gostasse ainda mais. Que ficasse com aquela noite na cabeça, e todas as outras também. Seus olhos eram fixos nela. Ela sorri maliciosa e passa a lí­ngua vagarosamente por toda a extensão do seu membro, tentando deixa-lo ainda mais fora de si. Coloca-o na boca e tira. Acaricia toda a extensão e faz movimentos de sobe e desce, enquanto o olhava nos olhos. Alfonso jogou sua cabeça para trás e sussurra algo completamente inaudí­vel. Morde seu lábio inferior e curva seu corpo novamente, enquanto soltava suspiros fortes. Ela coloca-o novamente na boca e faz movimentos. Os dedos dele enroscaram nos seus cabelos chocolates, tentando ajudá-la nos movimentos. Poncho foi muito cuidadoso e delicado ao empurra-la contra seu membro. Continuou aquilo até seu corpo inteiro relaxar e ela pode sentir o líquido passar pela garganta.

Alfonso se sentou depois que se recuperou dos espasmos. E a puxou fazendo-a ajoelhar ao meio de suas pernas. Enroscou seus dedos novamente nos cabelos dela e colou seus lábios com certa selvageria, mas que no fundo tinha muito carinho. Ela sorri entre o beijo e coloca suas mãos na nuca dele, tentando puxá-lo ainda mais para si.

Eles sorriem com as testas juntas, ainda mantinham os olhos fechados. Poncho desce os beijos para o colo até capturar um seio. Brinca de lamber, chupa, morde de vagar. Deixando-a louca. Ele desce os beijos pela barriga até chegar na calcinha, tirando tão lentamente que fazia os ossos dela doerem. Ela o queria em si, estava com saudade de tê-lo por completo dentro dela. Era tanta vontade que se ele continuasse a olhando assim, ela gozaria sem ele nem toca-la. Tudo piorou quando ele brutamente puxou a calcinha dela, retirando o que restava e seus lábios se aproximaram da intimidade dela. Alfonso abriu as pernas, as colocando em seu pescoço, dando mais acesso ao que ele queria. Primeiro soprou, deixando-a com mais tesão. Depois, deu apenas pequenas pinceladas com a lí­ngua no clitóris, e ela quase não aguentou. Ergueu seu tronco e jogou as costas apoiada no braço do sofá, soltando um gemido um pouco alto. Quando gritou seu nome, os movimentos foram aumentando, e ela simplesmente se perdeu ali. Mordeu o lábio inferior e curvou o tronco novamente, tendo uma visão melhor do que ele estava fazendo.

- Alfonso! - murmurrou, quase não conseguindo. - Há!

- Está gostoso é? -Passou a lí­ngua em seu clitóris. - Quer que eu pare, amor?

Ela soltou o corpo para trás novamente e morde o lábio inferior.

- Se... há... se parar eu te bato! - Fechou os olhos. - Poncho! Está tão gostoso.

Poncho soltou uma risadinha contra a pele dela e voltou à intimidade da noiva, aumentando ainda mais o movimento, e terminando assim, por em enlouquecê-la.

- É bom saber que eu proporciono esse prazer todo para a minha noiva. - Mordeu o clitóris, tomando todo o cuidado para não machuca-la. - Goza pra mim, amor. Está demorando hoje, hein?

Ela queria o máximo, queria aproveitar todo o prazer que ele estava proporcionando. Queria seu carinho, suas mordidas, seus beijos, seu toque.

- Estou quase. - Sussurrou. - Ai, Poncho!

- Quero você, amor. - Colocou o indicador e fez movimentos circulares. - Quero muito estar aqui dentro!

Falando daquela maneira mansa, como se tivesse controla sobre ela, não aguentou. Em segundos o corpo relaxou e ela havia chegado ao orgasmo mais intenso que já tinha conseguido. Alfonso voltou a ficar por cima dela e, rapidamente se ajustou ao meio das pernas, penetrando rapidamente. Havia carinho em seu gesto, mais o que prevaleceu foi sua vontade, sua necessidade de tê-la. Os movimentos que fazia era lento. Tão lento que chegava a tortura-la. Any entrelaça as pernas em volta da sua cintura e o instiga com o quadril, fazendo-o aumentar um pouco os movimentos.

- Calma. - Beijou o queixo dela. - Quero aproveitar você. Espera. - Mordeu o lábio inferior dela. - Não precisamos de pressa, amor.

- Não precisamos. - Ela joga a cabeça para trás e morde o lábio inferior - Ai, amor, mas está lento demais. - Suspirou. - Aumenta mais um pouquinho.

Alfonso aumentou um pouco mais os movimentos, e ela fechou os olhos com força para aproveitar ao máximo todo o prazer. A cada movimento, ele aumentava um pouco mais, até deixar da maneira selvagem como sempre faziam.  Após alguns minutos, inverteram as posições e, Any teve a primeira experiência de costas para ele, quase em conchinha. Alfonso abraçou o corpo dela inteiro e se movimentou, levando-a a se movimentar junto. Era mais amoroso dessa forma, mais lento, e os carinhos que ele fazia na barriga dela deixava tudo melhor.

Aproveitaram um ao outro em meio as palavras sussurradas no pé de ouvido, beijos meio desajeitados e muito carinho. Não demorou até que chegaram ao ápice quase juntos. Os corpos amoleceram juntos, relaxados, ainda mantendo a mesma posição.

- Toma banho comigo? - Ele perguntou, beijando o ombro dela.

- Não tenho coragem nem de me mexer, quanto mais tomar banho. - Puxa a respiração. Ele sorri e enche o pescoço dela de beijos.

- Minha porquinha, eu carrego você. Desde que você fique assim comigo, coladinha, a noite toda. - Ele se afasta um pouco, levanta do sofá e a pega nos braços.

Any se aconchega nos braços dele e deita a cabeça no ombro, puxa o ar, sentindo o cheiro da pele dele.

- Eu te amo. - Ela diz baixinho. Dá um beijo em cima do ombro. Ele sorri. Ela levanta o rosto e o olha nos olhos.

- Eu te amo, minha vida. - Beija os lábios dela. Com uma mão, ele abre a porta do banheiro e entra com ela indo direto para baixo do chuveiro.

- Acho que a gente vai ter que comprar um sofá novo pra Mai. - Ela sorri, sapeca. E sente o primeiro jato de água cair em seu corpo. Poncho a beija em baixo do chuveiro. Não é preciso muito para saber que começou tudo de novo, ali em baixo d'água.


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