Serena Pellegrini, uma garota criada dentro de uma redoma resistente, mas que está prestes a declinar depois que verdades foram descobertas e passados trazidos à tona, vai tentar de tudo para não cumprir com a obrigação de ter que seguir com os mand...
Amores, vamos ter uma modificação no horário de postagem. O capítulo pode ser atualizado a qualquer tempo depois das 16:50, mas dentro do limite que não vai ultrapassar às 19:30.
Dito isso, bom capítulo e espero que não passem raiva com ele 👀!
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Estou tentando conter o meu sentimento de perturbação e felicidade, depois de toda as atitudes excêntricas do meu insano marido; a primeira delas foi quando me puxou subitamente para o seu lado, espalmando a mão bem abaixo da abertura, fazendo-me sentir a palma quente e áspera, que tanto me deixam agitada.
A segunda, quando chegamos no hotel mais luxuoso que eu vi em toda minha vida e ter ordenado para que eu saísse do carro.
Eu queria ter visto ou ouvido o que ele fez, no minuto seguinte a isso, mas eu tinha certeza de que seus planos eram de concertar um alvo de cabelos pretos e expressão descarada, que parecia travar um duelo contra o retrovisor e as minhas pernas.
Então, não preciso de provas para saber que o Vincenzo ameaçou o segurança e soldado do Kutner. A tensão estava no ar desde o momento que fui arrastada até ele. Além disso, os olhares enviesados do homem, desviando rapidamente, gritava a sua parcial sentença.
E, sinceramente, não posso culpar o meu marido de ter tomado qualquer atitude.
Eu fiquei incomodada no instante que percebi os olhares indecentes, porém, não demorou muito graças a atitude possessiva do meu marido em me puxar.
Para somar a sequência atitudes inesperadas, dentro do luxuoso salão de festas da cobertura do edifício do Romanov, enquanto podia, o Vincenzo não polpou a imagem dominante e territorial, me prendendo contra ele com o seu braço; tive que dar umas batidinhas com a ponta dos dedos no seu antebraço, tamanha a força que ele fazia para me colar ao seu corpo.
Eu nem pensava em nada, apenas aproveitava a atipicidade de ser tocada por ele sem a menor preocupação.
Parecia até que minha mente se distanciava das vozes das pessoas, desconectando-se do burburinho ao redor, mergulhando em um mundo à parte, totalmente silencioso, prazeroso, intenso, dominado apenas pela sensação esmagadora do braço dele circundando minha barriga.
O calor da sua pele, a força contida no toque possessivo, o modo como seu corpo firmemente colado ao meu irradiava uma presença quase sufocante... Tudo ao meu redor se tornava ruído distante, insignificante diante da forma com que ele me ancorava naquele instante.
Só voltei a me situar no ambiente que me cercava, quando ouvi o conselheiro Alessandro Motisi insistir para que seguissem para o espaço reservado dos charutos. A intenção dele era óbvia. Conhecendo-o das vezes em que visitava meu pai, sabia bem que ele detestava discutir assuntos da máfia na presença de mulheres.
Não imagino a revolta dele em saber que o líder da organização, colocou a esposa dentro da hierarquia.
Minha irmã vem quebrando barreiras absurdas e eu acho ótimo saber que ela passa por cima desses homens misóginos.