CAPÍTULO 18

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Gente, amanhã não tem como eu postar, vou voltar pra casa e saio daqui de madrugada, só chego nove da noite, vou estar cansada e tals, enfim, já sabem... Boa leitura!

Parte I
Tomei algum tempo para processar aquela cena e, quando o fiz, não gostei do resultado. Eu estava com raiva. Raiva não, ódio!
-Sua puta... -Começou ela, mas não terminou, pois um soco certeiro na lateral de seu rosto a empediu de fazê-lo. Observei ela cambalear para trás enquanto os alunos paravam para olhar. Que se foda essa história de bons modos! Eu só quero matá-la.
-A puta aqui -Falei e acertei um chute no meio de sua barriga enquanto ela gritava de dor -Não sou eu. -Gritei para ela e acertei mais um chute, sem hesitar, enquanto um garoto começava a gritar 'briga' e todos o acompanhavam. Quando arrisquei mais um dos vários chutes que eu estava disposta a acertar, Fátima segurou minha perna e fez um movimento rápido me derrubando no chão. Então ela subiu em cima de mim e começou a acertar tapas e socos no meu rosto.
-Desgraçada! -Rosnou ela.
Por sorte ou por raiva, consegui impedi-la de acertar mais um golpe em mim e me adiantei em mudar a situação na primeira oportunidade que encontrei. Me sentei em seus ombros bloqueando os movimentos de seus braços com os joelhos e dei golpes frequentes com toda a força que encontrei até ver o sangue manchando minha camiseta branca.
-Isso não é nem o começo do que você fez ele sentir sua vagabunda! -Falei ciente de que apenas ela ouvia. Não demorou para Mayra aparecer gritando o meu nome e eu ser puxada dali, mas não eram os braços dela. Acertei um último chute antes de alguém me tirar a força de cima dela enquanto a mesma ficava espatifada no chão. Mesmo contente por ter feito ela sangrar, não acho que tenha sido o suficiente. Enquanto tentava me soltar dos braços fortes que me seguravam, eu era levada para a minha sala.
-Quem diabos é você? -Gritei, socando e arranhando as mãos do homem enxerido que me empediu de continuar meu ataque saboroso -Me solta!
-Para, porra! -Santo Deus! Era o meu professor. -Para, Alicia! -Gritou novamente e me colocou no chão. Fiquei parada enquanto ele abria a porta e só voltei a andar quando ele me puxou para a sala vazia. Ao contrário do que eu pensava, estávamos indo para a sala da redenção e não para a sala de aula.

Parte II
-O que deu em você? -Perguntou, depois de trancar a porta. Levantei a cabeça para olhá-lo e não gostei do que vi, ele estava nervoso. Porque a Mayra não está aqui comigo? -Você ficou maluca em agredir a Fátima, porra! -Não foi uma pergunta e isso me magoou. Ele a estava defendendo...
-Ela me atacou primeiro. -Dei de ombros e fiquei de costas. Eu não queria que ele reparasse meu estado.
-E então Você aproveitou para agredi-la...
-Você me ouviu? -Gritei, voltando a me virar. -Foi ela quem começou.
-E porque ela o faria? A garota não sabia que estamos juntos, Alicia! E agora ela sabe e pode contar pra todo mundo.
Bufei de raiva e revirei os olhos, voltando a ficar de costas. Alicia, idiota! Nem ouse chorar.
-Vai sair procurando todas as garotas que eu já namorei? -Perguntou e eu só pude ficar calada. Pelo visto, nada que eu dissesse iria adiantar. Depois de um tempo em silêncio, senti ele próximo a mim, mas mesmo assim não me virei. -Você se machucou? -Perguntou hesitante e eu permaneci em silêncio. -Alicia? -Ainda não respondi e ele me virou, me sacudindo pelos ombros. -O que foi?
-O que foi? -Bufei de raiva, finalmente quebrando o meu silêncio.-Você está se ouvindo falar, Jefferson? A "sua Fátima" me agrediu primeiro e é isso o que você viu? Que eu estou com um ciúme doentio e que foi por isso a briga? -Me soltei de suas mãos e me afastei alguns passos. -Isso é patético e você sabe.
Ele respirou fundo e cruzou os braços sobre o peito. Ah, meu querido, por homem será o último motivo na face da terra que eu vá brigar.
-Me desculpe, -Falou e respirou fundo novamente. -Você está bem?
-Sim, sim eu estou. -Falei carrancuda e virei o rosto para não ter que olhá-lo. Eu ainda nem acredito que ele estava defendendo aquela... Argh!
-Me deixa ver -Jefferson fechou a pouca distância que nos separava e segurou minhas mãos fazendo com que minha atenção se voltasse para ele. -Isso é estar bem? -Falou se referindo aos cortes de unhas nos meus braços. Ele segurou meu rosto entre os dedos e virou minha cabeça de um lado para o outro, como quem procura algo. -Isso vai ficar roxo e isso, -Ele passou os dedos nos meus lábios- Não vai me empedir de beijar você. -Deduzi que havia algum corte na minha boca e estava certa quando senti dor por ele pressionar os lábios contra os meus.
-Ai -Resmunguei, quebrando o beijo. Sinceramente, eu queria beijá-lo com toda a minha vontade, mas meus lábios estavam ardendo e isso seria um problema.
-Desculpa -Falou e abriu um pequeno sorriso torto e sexy pra cacete. -Vamos cuidar de você. -Jefferson segurou minha mão e começou a me puxar em direção a porta, mas eu parei antes de chegar até ela.
-Espera, o que vamos fazer? -Perguntei ignorando a dor que começava a queimar meu rosto.
-Sobre o que?
-Fátima -Falei, revirando os olhos -Ela sabe de nós e vai tentar estragar isso.
-Sim, ela vai.
-E então?
-E então o que?
Revirei os olhos e exalei profundamente.
-Ela pode dizer ao diretor Willian ou fazer coisa pior.
Ele suspirou e me soltou.
-Eu estou pouco me fodendo para ela agora, ok? Agora eu só quero cuidar de você e desses lábios porque eu não vou me segurar muito tempo sem beijá-los. -Sorri quando ele os acariciou e deixei ele me levar para a enfermaria. Tudo seria do jeito exato que tivesse que ser e a Fátima, de um jeito ou de outro, se deu mal em não tê-lo pra ela...

Oi, pessoal! Por favor, não me matem!!! É que eu vou ir pra casa amanhã cedo e tal, como já expliquei, blá blá blá kkkkk
Enfim, eu sei que esse capítulo está megaaaaa curto, mas foi o jeito. Me perdoem, por favor! :(
OBS: Eu desci no aeroporto do RJ para fazer escala e vir para BH e me apaixonei por um cara de, aparentemente, trinta anos. Roupa social, maleta prateada... Pena que não vou mais ver ele, e olha que Ironia, ele veio junto comigo dentro do avião para BH, mesmo que sentados longe um do outro. Foi tipo filme. Me apaixonei, torcem aí pra eu poder vê-lo algum dia de novo :( kkk Beijos e queijos!

Sr. ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora