CAPÍTULO 30

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Geeeeenteeeeeee, esse livro está chegando ao final e isso está me fazendo chorar! Ainnn eu não quero largar ele hahaha queria ficar a vida toda! É o seguinte, quem aí vai querer ler os meus próximos livros??? Já posso começar eles??? Quero todos vocês lendo eles, hein!! Hehe Boa leitura!!!

Parte I

Não tive reação, então esperei que ele se afastasse e pisquei inúmeras vezes tentando não parecer grossa ou esnobe... Eu só queria que ele não se sentisse rejeitado ou triste por eu não sentir o mesmo que ele. Mas não tinha outro jeito de dizer sem colocar o Jefferson no meio. Era para o próprio bem dele...

-Eu gosto de você, Alicia, e gosto demais. -Começou ele, só me deixando mais assustada -Eu sei que isso foi inesperado, mas eu... Sei lá, as vezes parece que você gosta de mim, sabe? Eu não sei... -Ele parou de falar ao perceber que eu ainda estava imóvel e me soltou bem devagar. Soltei a respiração e engoli em seco. Jesus, eu não queria isso.

-Eu sinto muito, Gabriel... Eu não sabia que o pai do meu filho ia aparecer... Eu... -Fechei a boca e exalei profundamente. Ele estava com a mandíbula contraída.

-Aquele Jefferson de merda apareceu, é? -Apertei os olhos pelo tom grave de sua voz e aos abrir, Gabriel estava com um olhar escuro e nebuloso. Me causou arrepio -Porra! Mas ele abandonou você grávida, Alicia!

-Ele não me abandonou grávida, foi eu quem escolheu vir embora. -Suspirei e tentei colocar a mão em seu ombro, mas ele recuou -Há, qual é Gabriel! Você sempre soube que eu nunca esqueci o pai do meu filho. Não escolhemos quem amar.

-Isso é a mais pura verdade. -Ele se virou e socou a parede, abri a boca para falar, mas ele entrou na frente -Eu terminei com a Rebeka por sua causa, Alicia... Você sabia que eu estava apaixonado.

-Não fale isso! -Aumentei o tom de voz, mas não em um grito como ele estava fazendo -Você sabe que eu te amo, mas é como um amigo...

-'Amar' um amigo não existe, Alicia! Ninguém ama um amigo que seja homem, a não ser que seja gay. -Ele sorriu irônico e passou a língua pelos lábios -E gay eu não sou, então... -Arregalei os olhos quando ele fez menção de partir para cima de mim, mas ele não o fez. Ao invés disso, ele recuou -Eu não quero ser um amigo. Eu já passei disso a muito tempo. -Gabriel levantou as mãos como se jogasse tudo para o ar e se virou, voltando para a sala.

-Você vai virar as costas para mim, é isso? -Gritei e ele parou onde estava -Você vai desistir da nossa amizade só por eu estar apaixonado pelo pai do meu filho?

-Não! -Ele voltou e parou perto demais de mim -Eu não vou desistir de porra de amizade alguma por ninguém porque nunca fomos amigos! -Ele engoliu em seco e cerrou os punhos -Eu quis entrar em você desde o dia em que nos esbarramos nessa escola.

Deixei a boca cair aberta.

-Mas eu estou... Grávida. -Sussurrei, encarando o chão.

-Sim, eu estou vendo, mas isso só te deixa mais gostosa.

Não vi antes de fazer, mas a única coisa que me veio a mente naquele momento foi acertar um soco dianteiro no meio do olho dele e voltar para a sala assim que ele cambaleou para trás. Um grande imbecil de merda! E eu achando que éramos amigos... Mas já vi que homem não procura amizade em mulher, seja qual for seu estado...

EU NÃO VI mais Gabriel em nenhum lugar da escola. Nem no jogo que teve antes do sinal bater e nem na hora do intervalo. Eu na verdade não estava nem aí se o via ou não, para mim tanto faz, uma vez que provou ser um grande idiota. Saí da escola em direção ao estacionamento e me despedi de Lena e Linda assim que avistei Jefferson impecavelmente gostoso recostado no seu carro. Estreitei os olhos e franzi a testa. Aquilo é um cigarro? Caminhei a passos largos e coloquei a mão na cintura quando cheguei a uns dois metros de onde ele estava. Só aí ele me viu. Mais que droga ele acha que estava fazendo com um cigarro na boca? Comecei a caminhar o mais carrancuda possível e parei observando ele jogar o cigarro no chão e pisar logo em seguida, amassando-o. Ele olhou no relógio e sorriu.

Sr. ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora