13. Bad Girl

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A Lia ficou comigo aquela noite. Agora eram 09:24 e ainda não sabia nada a respeito do Niall e do meu pai. Mas ele para mim morreu, não quero ter nada a ver com ele. O Niall é a vida.

- Lia, estou farta de esperar – Disse com as mãos a tremer e o coração a ficar fraco.

E se ele morrer?

Ou estiver muito doente?

Levantei e fui como um furacão até a receção.

- Posso ajuda-la?

- Quero saber como está o Niall Horan! – Gritei com raiva e senti umas mãos nos meus ombros.

- Ele está no quarto mas não pode receber visitas.

- Eu sou meia-irmã dele!

- Ele não pode receber ninguém até agora.

- Como está o seu estado?

- Estável, mas não ao certo. Pode piorar como pode melhorar, agora e com ele, os médicos fizeram os possíveis.

- Foi onde o tiro?

- No ombro.

- Você estava no local do crime?

- Sim.

- E não viu onde lhe atingiram?

- Não, foi tudo muito rápido.

- Muito bem. Ele só deverá receber visitas quando estiver bem.

- Isso vai demorar?

- 2 dias é o máximo. Como disse, depende dele. A sua recuperação.

Comecei a lacrimejar. Eu quero ver o Niall, quero-o. Necessito dele. Eu preciso dele.

- Lia. – Atirei-me para ela e abracei-a.

- Hanna, está tudo bem. Ele vai ficar bem.

- E se ele não ficar? Eu não terei ninguém.

- Ainda me tens a mim, Hanna.

- Eu juro que se o Niall...morrer...eu mato o meu pai. E não com um tiro na perna como fiz, faço algo bem pior.

- Hanna! Não fales assim!

- É isso que ele merece.

- Ele pode merecer, mas matar não mudará o que ele será. Só o irá matar e tu iras-te arrepender.

- Aquele monstro destruiu a minha vida por completo. A minha mãe, a mãe do Niall e o Niall.

- Hanna, o Niall vai ficar bem.

- Como tens assim tanta certeza? – Largo-a e encaro-a.

- Temos de pensar positivo e pensar na esperança. Se não acreditares estás como se lhe declarasses a morte.

Ela continuou.

- Pensamentos negativos, é como se atraem as coisas. Se pensar nessa coisa de maneira negativa ela acontece, maior parte das vezes a culpa é nossa. Pensamos, fazemos. Um ciclo.

Acho que ela tem razão.

- A maneira positiva é uma maneira de nos iludirmos, mas uma maneira positiva de nos mantermos calmos e confiantes.

- Acho que tens razão. Obrigada! – Abracei-a e fomos nos sentar nos sofás, que a Lia disse que havia numa sala.

Passados alguns tempos naquela sala, eu tinha de ir apanhar um pouco de vento.

- Lia, eu vou um pouco lá fora apanhar ar.

- Vai lá. Se tiver, notícias eu chamo-te. – Sorri e agradeci.

Caminhei até á entrada do hospital e sentei-me no muro. Uma brisa fresca e viva limpou a minha alma.

Eu nesse momento senti-me livre. Então fechei os olhos e estiquei os braços para os lados. Uma brisa mais forte ultrapassou o meu corpo.

Eu sorri. Isto era liberdade, é uma coisa nova para mim.

Coloquei a mão dentro do meu bolso e tirei de lá uma fotografia, que havia tirado do bolso do Niall quando foi atingido.

Era uma fotografia nossa. Uma em que estávamos muito felizes. Estávamos ambos a sorrir e no jardim, deitados na relva. O meu cabelo estava espalhado pela relva verde, fresca e acabada de cortar. Foi nesse dia que ensinei o Niall a fazer uma trança. Ele não percebia nada daquilo, mas ao fim de tudo conseguiu.

Contornei o seu sorriso com o meu indicador. O sorriso mais lindo e perfeito que já vi.

Eu amo-o muito, amo-o de verdade.

Sorri e pus a foto no meu bolso e fui para dentro do hospital. Na receção vi um corpo familiar.

Arregalei os olhos.

Pai...

Quer dizer...Wallace, o monstro.

Merda!

Engoli em seco e deu passos rápidos passando por ele e ignorando, mas sei que me viu.

Ele entrou dentro da sala com um ar...não sei. Não vou olhar para ele.

Peguei numa revista e cruzei as pernas. Abri-a e comecei a ler.

Queria parecer descontraída, despreocupada, confortável...

- Hanna! – Ele chama-me com rigidez.

Folheio a revista.

- Wallace, deixa a Hanna.

- Sua velha, cala-te. – Apertei a revista até ela rasgar de onde eu pegava.

- Não falas assim com ela! – Gritei e levantei-me.

Ele fez um sorriso de filho da puta.

- Acalma-te!

- Havias de morrer! Podia-te ter matado. – Deu passos em frente.

- Mas não o fizeste!

- Seu cabrão! – Gritei e atirei-lhe com a revista á cabeça. A sua cara ficou vermelha de raiva e as suas mãos brancas.

- Anda vamos para casa, a Jennifer está lá fora á nossa espera. – Ele agarrou-me no braço.

- Eu não vou a lado nenhum! – Tentei soltar-me.

- Vais sim, minha menina. – Ele arrastou-me.

- Wallace, para! – Lia gritou.

- Lia! – Gritei e comecei a chorar.

- Larga-a! – Ela batia-lhe no braço enquanto ele me empurrava pelo corredor do hospital.

- Seu cabrão! – Mordi-lhe a mão, a que me mantinha presa.

- Sua vaca! – Ele largou-me de imediato.

Em seguida, por trás deu-lhe um pontapé no sitio da perna onde lhe deu o tiro.

- Ahhhh! – Ele gritou.

- Tu já não mandas mais em mim! – Cuspi-lhe na cara. Ele estava no chão a gemer. Os médicos virem todos para o corredor.

- Ele estava atacar-nos! – Disse e comecei a chorar assim que a Lia me abraçou.

Levantei a manga da minha camisola para cima e vi uma marca que estava a ficar negra.

- É melhor eu tratar disso, Mrs. Lincoln. – Disse uma enfermeira. Eu concordei e fui atrás dela para uma sala.

New Brother? Or New Boyfriend? |N.H.|Onde histórias criam vida. Descubra agora