Eu estive num quarto de hospital a soro devido a eu não comer, estar sem forças e não ter lugar para ir.
Lia já me trouxe o pequeno-almoço e deu-me uma boa noticia o Niall melhorou e já pode receber visitas.
Eu estava a vesti uma roupa que a Lia me comprara. Um t-shirt branca, umas calças justas pretas, um casaco de fato de treino cinzento e usei as minha sapatilhas da nike brancas. Vi-me no espelho da casa de banho, estava com um aspeto horrível. Cabelos oleoso, olheiras, branca, magra, sem espirito e com o coração partido.
Mas por dentro estava pronta para o ver sorrir para mim.
Sai da casa de banho.
- Lia, estou pronta. – Sorri.
Ela retribuiu e acompanhou-me até ao quarto numero 13.
Quando lá chegamos, olhei para o número durante minutos.
Vai tudo correr bem.
Porque não iria?
O que pode correr mal?
Ele não sem lembrar de quem sou?
Ou não quer que o veja assim?
'Não digas isso, porque sempre que o dizes acontece.' Avisou-me o meu subconsciente.
Ele tem razão e eu tenho como prova quando a Lia me viu com o Niall na cama.
O que pode correr bem?
O Niall me continuar amar?
Ou ele me amar ainda mais?
Sorri devido á minha parvoíce.
'Entre lá, caralho!' Disse o meu subconsciente.
Coloquei a mão na maçaneta e empurrei-a para baixo. Tive uma vista que não imaginava.
O Niall estava deitado de olhos fechados cheio de tubos. No nariz, braços, peito, boca, cabeça, testa e uma placa a esticar o seu braço o mesmo que levou o tiro, calculo.
Comecei a lacrimejar, isto foi tudo culpa minha, quem devia levar aquele tiro devia de ser eu, não ele.
Toquei na sua mão e um arrepio percorreu o meu corpo devido a sua temperatura. Estava gelado. Mas o arrepio e um vazio no fundo da barriga também foi por ter saudades de lhe tocar.
Ajoelhei-me perante o corpo do Niall, agarrei na sua mão.
- Desculpa, Niall, eu sou a culpada por estares nesse estado...
Boy
- Eu sou a culpada por estares nesse estado. Eu sou quem devia de levar esse tiro. – Acordei com uma voz rouca e chorosa embora conhecida. A minha cabeça estava a doer muito, o meu corpo estava fraco e senti ar a entrar pela minha boca. E também senti uma mão quente embora o meu corpo esteja dormente. – Eu amo-te mais que tudo, perdoa-me, Niall. Eu devia de estar a levar essa dor não tu. Desculpa. – Não, Hanna, não tu não te podes culpar por coisas que não fizeste.
Eu queria falar mais o meus lábios estavam secos e a minha garganta igual. O ar que entrava rapidamente pela minha boca não me deixava falar.
- Ha...- Foi o que consegui dizer. Mas acho que ela não ouviu porque os seus suspiros e gemidos de sofrimento ocuparam o quarto. Então fiz o melhor, apertei-lhe a mão.
A sua mão tremeu.
Ela levantou-se com os olhos arregalados e com a boca num perfeito 'O'. Como ela é linda.
Eu abri no máximo os meus olhos e sorri o que consegui.
- Niall? – Ela tocou-me na testa.
Fechei os olhos em apreciação.
- Niall! – Ela gritou e abraçou-me, quer dizer mais o menos e chorou sobre a minha barriga.
- Eu... - Tentei falar.
- Vou chamar uma enfermeira. – Ela disse e correu para o fora do quarto.
Deixei-me estar de olhos fechados, mas assim que ouvi passos abri os olhos, o mais que pude.
- Olá, Mr. Horan. Eu sou a Alice, a sua enfermeira. Bem-Vindo de volta. – Ela sorriu. Ela era nova, tinha cabelo ruivo e olhos azuis, como as suas luvas.
- Olá! – Consegui dizer.
Eu morri?
A enfermeira deu-me um copo de água e tiro-me alguns fios e colocou outros. Confusão!
Hanna estava ao meu lado a ver tudo como eu. Eu agora já me sentia melhor, os meus olhos já abriram totalmente, já consigo falar. Estou melhor.
- Mr. Horan, terá de tomar todos os dias estes três medicamentos, este azul é o primeiro, este vermelho e branco em segundo e este branco em último, mas isso eu estarei aqui para lhe dar.
- Porque esses medicamentos todos? – Perguntou a Hanna, curiosa.
- Este azul é para as dores, o branco e vermelho é para curar a ferida gigante que lhe causou no braço e este branco é para se sentir melhor e faz tudo dos outros dois. Mas o Mr. Horan teve muita sorte, os cirurgiões iam-lhe amputar o braço, tinha perdido muito sangue, o braço estava destruído por dentro, a bala muito profunda e tem um buraco muito grande no braço, vai demorar até voltar ao normal, mas esse braço nunca voltará ao normal. Será sempre o mais fraco, mas pelos meus cálculos o seu braço terá 45% de capacidade.
Eu e a Hanna olhamos um para o outro, ela sabia isto tudo, não era médica e tinha entre a nossa idade.
- Você sabe muito só para uma enfermeira. – Disse Hanna a sorrir. Ela sorriu-lhe.
- Obrigada!
- Vocês não são meios-irmãos como disseram pois não? – Eu e a Hanna olhamos um para o outro e observamo-nos.
- Bem, nos somos mas não sabíamos, e sim nós amamo-nos. – Disse.
- Isso é muito giro! – Ela disse.
- Pode-se dizer que sim. – Disse a Hanna.
- Ah, uma senhora disse para vos dizer que o agressor do Mr. Horan – Interrompia.
- Chama-me Niall. – Ela sorriu e assentiu.
- Que o agressor do Niall, foi detido. E que já era procurado na Irlanda por rapto de uma criança.
Arregalei os olhos. Ela raptou-me?
A Hanna olhou para mim com a testa franzida.
- Niall, ele raptou-te? – Perguntou Hanna.
- Estou a saber agora.
- Tu és a criança? – Perguntou Alice. Olhamos para ela.
- Ai, desculpem! – Ela disse e levou a mão á cabeça.
- Não importa. – Disse.
- Niall, eu tenho de ver o que se passa. Isto está muita confusão.
- Não te preocupes tudo se vai resolver. – Ouve-se alguém a bater na porta.
Alice vai ver quem é...investigadores.
- Bom Dia, queremos falar com o Niall Horan. Será possíveis as senhoras se retirarem?
Olhei para a Hanna, ela deu-me a mão apertei-a e ela foi-se embora.
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HI!!!!!!!!!!!!!!!!! COGUMELOS!
Alguém vai passar férias em Portimão? Quem for pode me dizer nos comentário ou em privado, gostava de conhecer as minhas leitoras e leitores. *---*
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New Brother? Or New Boyfriend? |N.H.|
FanfictionHanna recebe um novo irmão. Não irmão de sangue. Mas ela nem ele tem o direito de liberdade, o pai deles não lhes dá liberdade, eles irão permanecer dentro daquela casa com pessoas que não gostam. Um amor de 'irmãos' acaba por se tornar em mais algo...