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Luara

Deu a hora de ir embora, na saída fui barrada por 2 garotas.

— Luara, estávamos te procurando, mais você é tão invisível na escola que nem te achamos. — Riram.

— O que vocês querem em? — Revirei os olhos.

— De você nada, mais do seu amiguinho sim. — Elas olharam para Pedro enquanto ele andava.

— O que tem ele? — Senti um frio na barriga.

— Ele é tão assustador. — Riram. — E super gato é claro.

— Será que não é ele que matou os garotos no beco? — A outra disse não contendo na risada.

— Então estranha, você vai fazer esse favor a gente não é?

— E por que eu faria?

— Olha pra você tolinha, esse é seu dever, ficar em baixo e ajudar quem esta em cima. — Revirei os olhos.

— Vocês não mandam em mim, que saco! — Dei as costas mais senti um puxão no meu braco e alguem puxar meu cabelo.

— Você é uma chata mesmo sabia? É por isso que ninguém gosta de você. — Elas me empurraram e me jogaram no chão, muitas pessoas que estavam em volta começaram a rir de mim e zuar. Meus olhos começaram a ficar pesados, senti que iria chorar a qualquer momento então levantei e sai correndo.

Cheguei em casa o mais rápido que pude verifiquei se não tinha ninguém em casa o que era fato que não tinha, entrei em meu quarto fechei a porta e escolhi uma lamina fina que ficava na minha gaveta em baixo das roupas.

— Hoje vou estrear você!

Minhas lagrimas já se escorriam pelo rosto, tirei minhas roupas ficando apenas de roupas intimas e fui para o banheiro. Meus braços e pernas já estavam detonados muito sangue escorria até o chão, minha vista embaralhava mais eu continuava fazendo mais e mais cortes. Cai para o lado já sem forças meu rosto todo molhado e melado, meu corpo e o chão estavam lambuzados de sangue. Sem perceber acabei desmaiando.

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora