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Pedro

O despertador alarmou, abri os olhos lentamente observando o teto branco. Era a hora de enfrentar todos aqueles infelizes novamente.
Me levantei tomei banho e me troquei, joguei meu capuz na cabeça e peguei minha mochila.
No caminho senti olhares amedrontados e isso era bom, imaginei cada um morrendo em minha mente de uma forma diferente e sem querer acabei soltando uma rizada. Meu único problema era o fato de eu ser Míope o que me atrapalhava constantemente, vi uma garota encostada na parede e três garotos a cercando mais não pude distinguir quem era e precisei me aproximar mais.
Era Luara, os garotos a insultavam e a chamavam de apelidos nada amigáveis vi em seus olhos a tristeza, ela foi pra tentar sair mais um deles segurou seu braço e certamente apertou, antes que eles pudessem perceber agarrei no braço em que ele segurava o pulso de Luara e o incarei.

— Quem é você? — Perguntou o garoto que segurei o braço.

— Alguém que com certeza você não vai querer conhecer. — Segurei seu pulso com força fazendo ele perder a força e soltar Lua.

Qualé meu irmão, ficou maluco? — O outro se aproximou ficando frente a frente comigo.

— Malucos ficaram vocês de provocarem ela! — fiquei de frente com os três. — Se encostarem essas mãos sujas e nojentas de vocês em um fio de cabelo dela se quer vão se arrepender de terem nascido. — O terceiro me encarou.

— E o que vai fazer? — Ri debochadamente.

— Primeiro esmurrar suas laterais e suas cabeças, segundo vou arrancar seus dedos um por um que é pra nunca mais me desobedecerem humanos inúteis, e terceiro vou arrancar o rim de cada um deixando vcs morrerem agonizando e pedindo para eu parar. — Eles ficaram em silêncio e olharam um para o outro. — Que bom que cooperaram, avisem seus amiguinhos. — Segurei na mão da Luara que me olhava intacta e sai andando junto com ela de la.

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora