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Luara

Estava chegando na escola quando sinto alguem me puxar.

— Pra que tanta pressa gatinha. — Olho para trás e estou cercada por três garotos amigos de Bárbara.

— Me solta! — Tentei andar mais eles me seguravam — O que vocês querem?

— Até que de perto você é bem bonitinha sabia? — Risos.

— Tem cara de atriz porno. — Mais risos, meus olhos brotaram lágrimas. — Por que ta chorando? Isso foi elogio, ou prefere ser chamada de... Puta?

— Acho que desse ela gosta. — Risos — Putinha! —Tentei mais uma vez sair dali mais um deles garrou forte em meu braço, fechei os olhos tentando não ver as próximas cenas.

Ouvi uma discussão então abri os olhos, era Pedro que fez com que me soltassem e ameassou o que me fez ficar chocada e então ele me tirou dali e me levou para um lugar mais tranquilo.

— Aqueles idiotas tocaram em você? — Neguei, ele levantou meu braço olhando uma forte marca de mão que lá estava.

— Obrigada. — Sorri e ele retribuiu. — Bom mas esqueça isso, não esqueci de nossa conversa de ontem.

— O que ainda quer saber? — Ele encarava o céu que estava tão azul sem nenhum rastro de nuvem se quer.

— O que aconteceu? Por que fez aquilo? — Fui direto ao ponto.

— Eram assaltantes armados. — Voltou a me olhar com um sorriso no rosto. — Era eu ou eles.

— Mas matar?

— Não faz muita diferença eles vivos ou não são como baratas, você tem nojo e preferem que estejam mortas. — Seu ponto de vista era realmente verdadeiro.

— Mas não são baratas, são pessoas!

— Que pra mim são piores que baratas. Os humanos são a pior espécie de animal que existe. Eles matam, roubam, torturam, decepcionam, humilham. Essa é a verdade, e você não pode fugir dela Luara. — Abaixei a cabeça, por um lado ele estava certo.

— Você... Me mataria? — Sussurrei.

— Não — Espantei-me com a resposta.

— E por que não?

— Eu não sei, apenas não te quero morta, nem nunca quis. — Concordei, ele sorriu e se aproximou do meu ouvido. — Mas se eu tiver que matar por você, eu mato. — Sussurrou, senti um frio na barriga e ele se afastou. — Agora vamos, o sinal já bateu.

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora