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Pedro

Meu mundo estava desabando, eu já estava a beira da morte. Lua não abria os olhos a mais de 1 mes, estava praticante morta. Seu tom de pele estava pálido, seus olhos escuros, cabelos que eram um loiro cinzento vivo estavam embaraçados e oleosos. Sentia falta dela, do seu sorriso, da sua voz, dos seus olhos cinzas que me faziam sentir uma paz profunda. Eu queria que ela acordasse a qualquer momento, mais não era possível, não sabia nem se ela realmente poderia acordar um dia.

O medico entro na sala e fez sua avaliação semanal, e pelas suas linhas de expressão, a coisa não não era boa.

— Não quero desaponta-lo senhor, mais aconselho que não crie esperanças. A Srt. Hunter não responde a nenhum dos antibióticos ou qualquer outro tipo de reação. Ela esta praticamente morta e sobrevive apenas com ajuda dos aparelhos. Se ela continuar assim vamos ter que dar baixa nela. —Senti um aperto no coração.

— Quer dizer, desligar os aparelhos? — Ele apenas concordou com a cabeça. — Não podem fazer isso, eu não vou deixar! — Alterei a voz.

— Calma senhor, só estamos avisando, mas ninguém fará nada sem sua permissão ou da mãe dela. — Me acalmou.

— Acho bom.

— Mas ela vai continuar em coma, e sinceramente? Ela pode até mesmo nunca mais acordar. — Dito isso, ele saiu da sala me deixando sozinho com Luara.

Senti muita raiva, eu chorava muito. Me aproximei da parede e comecei a esmurra-la com toda a minha força, só parei porque vi sangue na parede branca, olhei em minhas mãos que já não tinham pele.
Me aproximei de Luara e me sentei ao seu lado, eu não sabia o que fazer, prometi cuidar dela e a proteger a todo custo. Mas falhei.

— Me perdoe Lua... — A voz saiu com dificuldade. — Me perdoe meu anjo...

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora