12

19.7K 1.6K 234
                                    

Pedro

Eu não sei o que está acontecendo, eu devia a odiar assim como odeio todos os seres humanos. Mas não, eu não a odeio ao contrário, tenho fortes sentimentos por aquela garota loira de olhos claros como o dia. Eu vo salva-la, nem que seja a única coisa que eu faça.

— Iai, está melhor? —Notei que ela estava com vergonha, sua expressão era firme.

— Estou sim. — Respondeu depois de um tempo. — Já está tarde, se quiser ir não precisa se preocupar mais comigo. Vou ficar bem. — Concordei com a cabeça, dei um abraço e um beijo em sua testa e sai.

Já estava tarde era noite de Lua cheia e ela estava realmente linda, sombras reluziam por todos os lados, uma fumaça de neblina extensa cobria todo o lugar. Senti passos e sussurros atrás de mim, mais fingi não perceber até que alguém encosta algo nas minhas costas o que parecia ser o cano de uma arma.

— Fica parado ai irmão, perdeu! Passa tudo! — Uma voz grave e masculina surgiu.

Parei de andar mais ainda continuei olhando para frente, comecei a rir debochadamente.

— Está rindo do que playboy? — Outra voz um pouco mais fina.

— Vocês não deviam ter feito isso! — Me virei tirando uma faca da cintura.

...

Cheguei em casa e fui subindo para o quarto até ouvir alguem gritar.

— Filho chegou agora? Não vai jantar? — Minha mãe apareceu na porta.

— Não Karol valeu. — Ela assentiu, subi para meu quarto e fui para o banheiro.

Peguei minha faca suja e coloquei em baixo da torneira deixando a agua escorrer todo aquele sangue. Tomei um banho e troquei de roupa, liguei a TV e tava passando jornal regional.

Dois garotos de entre 17-18 anos foram brutalmente esfaqueados nessa noite, os corpos foram encontrados no meio da rua...

Desliguei a TV rindo e examinando a arma que peguei deles, uma calibre 38, ouvi meu celular toca.

Ligação:

— Foi... Você?! — Ouvi uma voz um tanto familiar. Luara.

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora