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Pedro

Era noite e chuviscava muito, eu resolvi dar uma volta, sempre fui apaixonado pela noite. Então peguei um canivete que sempre andava comigo, joguei o capuz na cabeça e sai.
Andei por vários quarteirões vazios e silenciosos, mas passando perto de um beco que era abrigado por mendigos ouvi gritos feminino, cheguei mais perto pra ver.

Era a garota loira da escola.

Ela estava chorando, atirada em um canto mal se movia, enquanto dois rapazes e três garotas riam e continuavam a espanca-la. Senti muita raiva e acabei não me contendo, parti para cima.
Comecei a bater nos dois caras deixando-os inconsciente, olhei para as garotas que estavam de olhos arregalados.

— Saiam daqui! — Elas obedeceram e saíram correndo.

Me aproximei da menina e percebi que ela tinha desmaiado por causa da dor, sem saber muito o que fazer peguei ela no colo e sai carregando em direção a um pronto socorro mais próximo. Algumas vezes ela parecia acordar e sussurrava algumas coisas, mas não conseguia entender.

— Fique viva. — Sussurrei.

Ele psicopata, ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora