Margo
- ah... Henry, não pode estar falando sério - digo, sentia as minhas bochechas arderem.
- estou Margo, estou falando muito sério.
Levanto do sofá e vou pro balcão recolher uma caixa com minhas câmeras.
- se passou muito tempo desde que estávamos juntos, e agora você tem uma filha
- uma filha que te adora e quer que você seja a mãe dela. - Henry diz calmamente.
- isso não é certo Henry, nunca poderia roubar o lugar da mãe dela
Ele suspira
- e não vai, ela quer, tenho certeza que Mariana aprovaria isso, tenho certeza que é isso que Mariana quer.
- mas eu não sou a mãe dela Henry.
- não é, mas poderia ser, não suporto olhar pro rostinho da minha filha todo ano nos dias das mães, ela sempre falta da escola e passa o dia todo no quarto debaixo de uma coberta, Alice adora você Margo, e eu amo você, de uma chance a nós...
Henry se levanta e vem até mim, colocando uma mecha do meu cabelo atras da orelha.
- me deixa te fazer feliz - Henry sussurra e cola seus lábios nos meus.
É um beijo calmo, doce, os lábios de Henry sempre pareceram ter o encaixe perfeito com os meus.
Ele queria uma chance, uma chance depois de anos.
Henry se afasta lentamente com um sorriso enorme nos lábios.
- só pensa melhor nisso, pensa em como eu e Alice poderíamos te fazer feliz...
Sorrio com a ideia, estou prestes a responder quando Alice aparece na sala
- papai? - Alice diz com a voz de sono
- oi meu amor
- já pensou se posso chamar a tia Argo de mamãe?
Abaixo a cabeça e o sorriso de Henry dobra de tamanho.
- eu pensei, mas tem que perguntar se ela quer.
Os olhos de Henry e Alice brilham esperando uma resposta.
- tudo bem Alice, eu deixo...
Alice da pulinhos de felicidade, e Henry tem um sorriso de orelha a orelha.
- Obrigada mamãe - ela me abraça.
Retribuo o abraço
- a gente vai te fazer feliz - Alice sussurra no meu ouvido.
- eu sei que vai Alice - sussurro sorrindo.
