Corações Unidos

A Culpa É Do Destino

Klark

Eu corro a tempo de poder agarrá-la por trás e tirá-la do caminho! E a gente cai na grama verde do parque e rolamos. Eu olhei para ela, ela estava deitada na grama, de olhos fechados, desacordada – Oh céus! Será que ela está bem? – Tento despertá-la de todas as formas, mas ela não estava reagindo.

_ Lukénnya...! Lukénnya! Lukénnya! Fala comigo por favor! – Chamei várias vezes, para ver se ela reagia e nada... Eu estava começando a ficar preocupado, até pensava em chamar ajuda

_ Ora bolas, e agora? — Pensei — Ok, Klark, calma... Não entres em pânico, porque, ela só está inconsciente, provavelmente pela queda... Claro, porque mais seria? Por isso, respira! Acho melhor chamar uma ambulância... Será? – Dizia eu, tentando pensar em algo rápido, atordoado, sem saber o que fazer diante a situação, mas é quando de repente ela me prega um susto despertando.

_ Boooh... Te peguei! – Ela solta uma gargalhada maquiavélica

_ Putz! Que susto, garota! — Eu Disse, segurando o peito, ofegando pelo susto, estava de joelhos na grama, me recuperando, e olhando para ela irritado, essa garota me paga — Isso lá é jeito de brincar? Eu fiquei preocupado de verdade, sabia?

_ Oh! — Ela fez biquinho — Coitadinho, olha só para cara de susto do pobre homem, tadinho! — Ela passava a mão no meu rosto — Ah, Klark, descontraia, foi só uma brincadeira inocente... Nada de mais... Não é caso para tanto! Relaxa! — Ela sorriu batendo em meu ombro e eu acompanhei o olhar de suas mãos em meus ombros

_ Brincadeira inocente? — Perguntei incrédulo arregalando os olhos — Você disse brincadeira inocente? – Eu acho que estou tendo problemas auditivos – Eu quase tive um enfarte aqui agora, garota! Eu estava prestes a chamar uma ambulância, achando que algo grave te aconteceu! E você chega e me diz com essa cara de pau "foi só uma brincadeira inocente, nada de mais?" Queria ver se fosse com você...

Lukénnya

_ Pois! Mas, felizmente... Baby darling, não foi comigo! E pelo andar dessa sua carruagem, meu bem, também nunca será... – Ele sentou-se no gramado, praticamente sem forças!

Klark

Gente, eu não posso crer que ela disse isso pra mim! E sabem o que mais me apetecia nesse momento? Era desfazê-la em pedacinhos e servi-la ao jantar de hoje à noite, lá no hotel! Eu sei, estou sendo radical mas... Puxa, se coloca no meu lugar? Haja paciência

Lukénnya

_ Já que você é tão amargo e lento! Uma idéia tão brilhante como essa... Nunca passaria pela sua mente tão retrógrada! Por isso... Relaxa! — Eu disse me divertindo, com a cara dele, vocês precisavam ver

Klark

_ O quê? — OK... Pausa! Como é que é? Amargo? Retrógrado? Eu? Essa garota é doente? Ela me faz uma coisa dessas e o amargo e retrógrado, sou eu? Ah tá...

Lukénnya

_ É isso mesmo que você ouviu! Você devia aprender a descontrair mais, sabia? Por Deus! Quanta tensão e seriedade! Deixa isso tudo pra os mauzões que você coloca na cadeia! — Provoquei

Klark

_ O que você quer afinal? Acordou hoje com vontade pra atazanar a minha vida? Quer acabar com a minha tarde? O que você pretende com isso? – A encarei meio sério e confuso

Lukénnya

_ Pra começar? Essa sua cara emburrada! Credo! Você é tão bonito, com esses olhos azuis tão... Reluzentes... E fica estragando tudo! Desamarra essa cara... Parece até uma versão mais leve do Frankenstein! Cruzes!