Xeque Mate (Parte Final)

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West Palm Beach, Florida

Sol

Eu pude ver o Diego desfalecer lentamente, enquanto escorregava, tentando se segurar nas vestes do bandido até cair no chão, se esvaziando em sangue!

_ DIEGO! — Gritei em câmera lenta, apavorada

_ O que você fez idiota? Não era pra ter atirado seu otário! — Disse o outro bandido bravo, batendo na cabeça do parceiro, me soltando e entrando em desespero, segurando a cabeça em seguida com a arma na mão andando de um lado para o outro, ao ver Diego agonizando no chão

_ Eu... Eu... — Gaguejou o comparsa com os olhos arregalados quase em transe

_ Diego! Diego, por favor fala comigo... Fala comigo! — Fui correndo ao encontro dele desesperada, remexendo-o — Você não pode morrer... Você Não pode morrer! Oh Deus... — Gritei apavorada

_ Agora Sujou! Vamos embora daqui, anda! — Falou o bandido pro comparsa, puxando ele — Vamos embora!

Os bandidos saem correndo dispersos dali, nos deixando sozinhos.

_ Por favor! Diego... Fica comigo! Fica comigo... Não feche os olhos, não feche os olhos... — Eu falava tentando mantê-lo acordado — Resista, anda... Resista! Olha pra... Olha pra mim

_ S-s-Sol! Vo-Cê... Vo... Cê está bem? — Ele sussurrou, tossindo, e sangue escorria pela boca, se contorcendo de dor, pressionando o local baleado.

_ Não, não! Ssh! — Pedi pra que ele ficasse quieto, ele estava deitado no meu colo, tremendo e agonizando de dor! — Não fala nada! Não se esforce! Eu vou ligar pra emergência e você vai ficar bem! Você vai viver.

Peguei meu celular, quase sem conseguir por estar com as mãos trêmulas, por tanto nervosismo e liguei para emergência

_ Alô? Emergência? Por favor! Eu preciso de uma ambulância urgente! — Falei

Nova York, Manhattan

Hospital

George

Eu entrei no quarto de hospital, tia Alana foi praticamente obrigada pelo Klark a ir para casa tomar um banho e descansar. Eu fiquei por instantes observando-o, de braços cruzados, apoiado na porta! Me cortava o coração ver como ele se esforçava em querer parecer forte, mesmo com o mundo inteiro desabando sobre sua cabeça e... Pior agora, que ele já sabe onde a esposa está escondida mas não pode sair correndo atrás dela devido a uma outra falsa acusação, que situação! E vê-lo abafando essa dor me matava por dentro!

_ Hey! — Falei interrompendo seus pensamentos, me aproximando — Tia Alana já foi pra casa!

Klark

_ É... eu sei! — Falei com olhar perdido — Você também está um caco! Ficou aqui o dia inteiro — Olhei para ele — Deveria ir pra casa, descansar!

George

_ Tá me despachando também é? — Sentei na cadeira do lado da cama

Klark

_ Eu não vou ter nenhuma convulsão durante a noite, e se... Isso acontecer, coisa que eu duvido! Mas se, acontecer! Aqui enfermeiros já tem sobrando... Portanto, me farias um favor enorme se me poupasses dessa sua cara enjoativa!

George

_ Você já reparou que se for pra falar de caras, você está em desvantagem? Já se olhou no espelho por acaso? Não me faça falar ok Terror de Nova York! — Falei sorrindo

Klark

Soltei uma risada engraçada que logo me trouxe dores.

_ Você me paga por essa, desgraçado — Prometi entre risadas e dores! Mas tive que me conter, porque as dores abdominais eram imensas!

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