Dia 7 - Lazaro

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Eu não sei bem como estou me sentindo hoje. Ontem foi bem especial , finalmente falei para Beatrice o quanto gostava dela como .... amiga?garota? Sei lá só foi, e estou bem comigo mesmo por isso.
Antes de dormir ontem tive uma ideia pro que vamos fazer hoje.Na Pots achei uns pequenos motorzinhos.
Já que Beatrice foi dormir cedo ontem, por motivo desconhecido , e eu não consiguia ficar queito também por motivos irrevelados. Acoplei os motorzinhos nos tornozelos de dois pares de botas que fiz questão de comprar em Parva Sigillum, com isso agora se colocarmos hélices nelas podemos virar submarinos dentro da água. Era uma ideia muito boa , mas mesmo com aquela propulsão iriamos ficar mais devagar que o barco. E a viagem para Felitia não pode parar.
Mas acho que pode ser atrasada só um pouco, sabe? Pra motivos de diversão marítma.
Se nosso barco andar a apenas 2 nós por hora , nossas botas podem aconpanhar a velocidade e é isso que vamos fazer.
Ontem também desmontei o respirador que usei para não morrer afogado na minha expediçao Salve a baleia encalhada.
E percebi que não era nada dificil de fazer, tinha um projeto igual no livro que peguei de Armando por isso consegui fazer uma réplica. Ficou meio precário claro por isso seria eu que usaria, não ia deixar Beatrice morrer por que eu errei o lugar da cola.

...

- E então Laz, o que iremos fazer hoje? Parece que estamos tendo muita adrenalina nos últimos dias.

Estamos tomando café e Beatrice estava extramente radiante hoje. Um sorriso enorme ia de orelha em orelha os olhos brilhavam e até mesmo seu cabelo decidiu ajudar hoje.
Enquanto  a ela me chamar de " Laz"? Bem já não importava muito.

- Tenho um programa bem legal. -respondi sorrindo de volta.

- Programa é ? Comprou uma tv na I.S.L.A sem eu ver?

- Não engraçadinha. - mostrei a lingua. - vamos mergulhar hoje.

- Aé mesmo? E vamos ver o que cara? Não parece ter nada de interessante nesse oceano.

Peguei minha bússola no bolso. A posição leste era demarcada pela seta. A vidro apresentava um mapa, o GPS estava funcionando perfeitamente.

- Estamos a 3 horas do Recife de Corais de Rupelstinsken.

Ela sorriu  e depois pareceu confusa.

- Por que esse nome?

- Armando me disse que as mães que não queriam seus bebês as deixavam no recife, acreditando que o lugar iria pelo menos protege-los de acordo com uma lenda. Claro que isso resultava num lugar cheio de crianças mortas boiando. A Ordem Maritus achou o lugar e ficou horrizada , foi designado um esquadrão inteiro para cuidar dos arredores do lugar. Por isso o nome, assim como o vilão das histórias o recife roubava crianças , mas não das mães, do mundo.

- Nossa que reconfortante, vai ser muito divertido ver esse lugar. - Ela debochou , com os olhos arregalados e com o medo aparente na voz.

Não a culpo, quando Armando me contou essa história. Não dormi  por uns dias.

- As mães deixavam as crianças lá por um motivo, o lugar é lindo os corais cresceram tanto que formaram estruturas com mais de 15m de altura cheios de cores e peixes exóticos. As mães acreditavam que sereias salvariam seus filhos e os entregariam a outra pessoa que cuidaria deles, claro não mais eram que uma desculpa para deixar eles lá.

- Você me empolga e logo depois me deixa com medo de novo. Qual a sua Laz ?

Solto um riso. - Nenhuma Bia, eu só conto do que me lembro.

- Mas, se a Ordem Maritus se foi. Então as mães voltaram com o hábitos não é?

- Na verdade não, depois da tomada do Recife pela Ordem e uma forte campanha do governo de Felitia e de Sadonto as pessoas pararam de acreditar na lenda, depois de um tempo a Ordem só ficava lá pra bonito.

A Ilha da Felicidade : O PactoOnde histórias criam vida. Descubra agora