PH: Não Lu
Malu: Tenho certeza que ouvi meu nome - disse levantando a sombrancelha -
Nat: Eu só vim saber de você, se está tudo certo pra amanhã
Malu: Ah, claro. Tá tudo certo sim
Nat: Então tá, até amanhã
Malu: Até... Um mês depois
Sabe quando milagres realmente acontecem? Então, esse mês foi um mês de milagres. Motivo? PH e Malu estavam de boa, sem brigas. Pareciam até um casal... normal. Claro que o dono do morro não havia mudado, só estava fazendo as coisas escondidas dessa vez.
Malu estava voltando do salão, empurrando o carrinho de bebê onde Laura dormia tranquilamente. Na porta de casa havia uma carta. A loira olhou em volta, achando muito estranho. Afinal, nenhum carteiro subia o morro e quem mais manda cartas hoje em dia?
Entrou com a filha e trancou a porta. Rapidamente abriu. Na carta estava: "Me encontre no restaurante em Ipanema. Urgente."
Urgente? Quem seria? Não tinham nem assinado. Que droga.
Logo começam a tentar abrir a porta e Malu dá um pulo, puxando a arma que ela carregava sempre com ela (escondida do PH)
xxxxx: Maria Luiza? - ela ficou aliviada ao ouvir aquela voz e escondeu novamente a arma no carrinho -
Malu: Oi PH - abriu a porta -
PH: Desde quando cê tranca a porta? - passou por ela e deu um selinho rápido -
Malu: Ah, é que eu tava indo pro banho - mentiu -
PH: Vamos juntos então [...]
Malu secava os cabelos e PH se vestia
Malu: PH?
PH: Fala
Malu: Fica com a Laura hoje?
PH: Pra que?
Malu: Tô precisando ver algumas coisas para o salão
PH: Deixa ela com a Natália
Malu: Ah PH, não é obrigação da sua irmã ficar cuidando da Laura toda hora. Custa você ficar com ela uma tarde?
PH: Tá beleza
