Capítulo 138

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Médico: A paciente usava um colete, mas o mesmo não aguento o impacto, provavelmente porque foi uma arma de porte grande. Foi uma cirurgia bem delicada. A bala já foi retirada, mas a paciente entrou em coma.
Pedro: Não tem previsão de quando ela vai acordar?
Médico: Isso vai depender dela
Flávia: Podemos ir vê-la?
Médico: Claro. Um de cada vez. Quarto 203.
Pedro: Obrigado
Flávia: Eu vou primeiro
Ela entrou e depois de 20 minutos ela saiu. Pedro entrou em seguida, depois o Guaraná. Chegou a minha vez e eu tava nervosão Entrei no quarto e o som daqueles aparelhos me davam nos nervos, ela tava cheio de aparelhos grudados no corpo e um no rosto ajudando a loirinha a respirar.
Estava muito pálida, mas nem isso consegue apagar sua beleza. Me senti muito idiota em não ter evitado tudo isso, mas merda, eu nem sabia que ela tava no morro. Enfim, me sinto feliz pelo fato dela querer proteger a comunidade, foi uma atitude muito nobre. Passei a mão de leve pelos seus cabelos, queria pegar ela no colo e sair correndo dali. Eu tava com medo de perder ela, véi :/
PH: Volta logo pra gente, patricinha - dei um beijo em sua testa e sai dali -
Não conseguia ver ela desse jeito ;x
Meses depois
Sim, meses se passaram. 2 meses para ser exato e a minha Malu não reagia. O médico ainda veio com um papo errado falando que ia desligar os aparelhos. Falei que se ele desligasse, eu apagava ele. O viadinho ficou com medo huahua
Mas sei lá, eu tava meio que perdendo as esperanças, sabe? Tudo indicava que ela estava bem, mas se ela tá bem, porque ela não acorda? Eu estava angustiado, terminei com a Camilinha e não tava mais pegando ninguém. Eu passava mais tempo no hospital do que na boca.
Eu só queria estar lá quando ela finalmente acordasse, queria agradecê-la por me salvar.
Laura já dava seus primeiros passinhos e eu sei que a Malu amaria estar aqui para acompanhar isso. Flávia ia lá sempre, duas vezes por dia. E eu dava até me dando bem com a coroa.
Guaraná sempre ia me dar aquela moral no hospital e estava no comando do morro na maior parte do tempo. O Pedro também estava sempre presente, ele é um cara do bem. E pelo menos de dois em dois dias vem uma amiga da Maria que eu não conhecia, uma tal de Gabriela.
Já conheço todas as enfermeiras, a noite quase não durmo, medo dos tiras me descobrirem aqui, mas acho dificil. Ninguém sabe ao certo em que hospital ela tá, claro que para nossa proteção.

Uma Patricinha No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora