Capítulo 57

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PH se sentou perto do pequeno caixão. Apoiou o rosto nas mãos e ficou em silêncio. Ninguém chegava perto
PH: Malu? - susurrou sem forças -
Malu: Oi PH
PH: Pega dinheiro no carro e compra um café bem forte pra mim
Malu: Ok
Peguei a chaves, fui até o carro e peguei o dinheiro, fui até a padaria mais próxima e pedi o café. Parei para observar o tempo, estava frio, o que era raro no Rio. Olhou para as nuvens escuras e sentiu que o céu naquele dia representava como estava seu coração.
xxxx: Querida? Seu café!
Paguei e voltei devagar para a capela. Chegando lá, vi uma loira abraçada com o PH. Senti um nó se formando em minha garganta. Meu sangue ferveu e por um momento fiquei com vontade de jogar aquele café quente na cara dos dois. Me virei pra sair daí
Malu: Só não faço um barraco, por respeito a você, Isa - susurrei -
Quando estava quase saindo, ouço o PH me chamar. Ignorei mas ele veio atrás de mim
Malu: Seu café - o entreguei olhando para baixo-
PH: Obrigado. - O PH agradeceu? Pensei que ele não soubesse fazer isso - Aconteceu algo?
Malu: Não. - disse fria -
PH: Então vem - ele me deu a mão e me puxou - Quero te apresentar a uma pessoa
Ele me levava em direção a loira. Merd*! Ela não parava de olhar minha barriga.
PH: Natália, essa é Maria Luiza. Maria Luiza, Natália.
Ela sorriu falso e eu retribui da mesma forma.
Natália: Grávida? - ela levantou uma sobrancelha -
Não, imagina. Apenas engoli uma melancia. Revirei os olhos
PH: Pois é - ele sorriu sem graça e coçou a nuca-
Por que PH estava dando tanta informação em relação as nossas vidas?
Natália: É maninho, você não toma jeito! - ela sorriu de lado -
Maninho? Fiquei mais tranquila. Não sabia que ele tinha irmã. Afinal, não sei quase nada de sua vida.

Uma Patricinha No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora