Malu estava em casa com a Laurinha, dava a mamadeira a sua neném enquanto olhava algo que passava na tv
Flávia: Não tem óleo, nem macarrão nessa casa. E eu preciso pra ontem
Malu: Flávia Dornelles na cozinha? Como assim produção?
Flávia: Nem me fale, garota. Isso que você me faz passar
Malu: Não, isso que você mesma escolheu
Flávia: Só quero o óleo e o macarrão. Dá pra você pedir dinheiro ao trombadinha do seu namorado?
Malu: Mãe, eu trabalho pra que? - revirou os olhos -
Flávia: Pra gastar com suas coisas. Pelo menos comida aquele irresponsável tem que colocar dentro de casa
Malu mordeu o lábio, odiava admitir, mas sua mãe tinha razão. Tudo o que faltava, ela que comprava. Não se lembrava da última vez que o PH comprou leite pra própria filha
Malu: Você tem razão
Flávia: Maria Luiza Dornelles dizendo que eu tenho razão? Como assim produção?
Malu: Sem graça. Fica com a Laura?
Flávia: Fico. Vai logo, ou não vai dar tempo de fazer o jantar
Malu trocou de roupa rapidamente, soltou o cabelo e foi até a boca
Chegou no quartinho e empurrou a porta, não tinha ninguém. Que droga!
Saiu do quartinho e ficou na boca, estava tudo tão calmo. Calmo até demais. Ela andou um pouco por ali e começou a ouvir barulhos estranhos. Sentiu medo, mas foi em direção aquele som