Capítulo 16

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Alguns horas depois, os dois adormecerem fizerem amor pela noite toda. Na manhã seguinte Bella acordara sentindo a mão quente e macia alisar levemente seu colo levantou levemente a cabeça e viu ele a encarando de forma gentil e continuou alisando-a carinhosamente.

— Bom dia – ele sussurrou.

— Nunca me desejou bom dia – ela fez bico, ele gargalhou.

— Estou desejando agora.

— Uh chato – sorriu abafado.

Eles se levantaram e foram até a cozinha, onde a cozinheira contratada por Edward já deixara a mesa posta, aguardando por eles.

Tomaram café sem muito que conversarem.

— Bom eu preciso ir até a fazenda – murmurou se levantando.

— Tudo bem – sussurrou apenas acenando a cabeça, um pouco cabisbaixa.

Ele se ajoelhou ao seu lado levantando o rosto da bela.

— Não fique assim.

— Você sabe que eu queria ir...

—Bells... Por favor, não me peça isso!

— Eu só achei que... Arg esquece. – grunhiu.

— Preciso ir – resmungou, ela assentiu ganhando um beijo na testa. Não conseguiu levantar a cabeça, vê-lo sair deixando-a ali mais uma vez sozinha era uma tortura.

E a tortura continuou constantemente até o final da tarde, estava só sem ninguém que pudesse protegê-la. Queria alguém, queria ele.

Pelo final da tarde, quando Edward já podia ver o sol sumir por entre as montanhas, Marie lhe cutucou o ombro.

— O que quer? – sussurrou

— Seu pai, está ai em baixo. Espera-lhe na sala principal – ele assentiu devagar e a empregada saiu.

— O que quer aqui? – grunhiu descendo as escadas.

— Olá meu filho, estou bem e você? – ironizou, Edward rolou os olhos – onde está a...

— Olhe bem do que vai chamá-la – resmungou.

— Não seja tão tosco Edward, pare de defender a moça ela te traiu – Edward arqueou a sobrancelha.

— Hm certo, como sabe disso? Ninguém estava lá, somente eu a Bella e James.

— James era meu empregado!

— Sim eu sei, mas eu mesmo me encarreguei pra que ele saísse da cidade no mesmo dia, e ele ainda não voltou – o homem engoliu em seco.

— Bem,é-é-é – gaguejou.

— Foi você não é mesmo? – os olhos dele flamejaram.

— Eu não, mas...

— Não precisa dizer nada, só vá embora Carlisle – disse aumentando o tom de voz.

— Não, vai ter que me escutar. Ela não te merece, por Deus, não entende?

— Se não vai embora, eu mesmo vou.

— Edward! – gritou – Espere, aquela moça não é pra você. Não é.

— Se ela é ou não, não é da sua conta! Você armou, cntra seu próprio filho, isso não é digno nem mesmo de um Cullen Carlisle.

— Eu estou tentando lhe proteger – grunhiu o homem.

— A mamãe jamais se orgulharia de você, tenho pena, pena no que se transformou! É patético.

As Dores do SilêncioOnde histórias criam vida. Descubra agora