Oi, amizade! Primeiro, eu quero agradecer por você estar lendo meu livro. Segundo, eu quero dizer que eu sei que a sinopse não ficou lá grandes coisas *my bad*, mas é porque eu não sou muito boa em fazer sinopses mesmo. E, bom, o tema do livro parece ser um tanto pesado (sequestro e tudo mais), mas eu fiz de tudo para tornar a leitura mais de boa, para todo mundo poder ler sem problemas.
Sem mais delongas... Continue lendo e se gostar, por favor, vote e comente, eu adoraria saber o que vocês estão achando.
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** Emma Wright na foto **
22 de outubro de 2015
Quantos metros é possível correr até que as suas pernas comecem a falhar? As minhas já estão ficando bambas.
Piso em falso várias vezes enquanto corro por entre as árvores. Não sei a quanto tempo estou correndo e nem onde estou, mas não posso parar. Não posso deixar que me alcancem.
Meu cabelo sujo roça meu queixo e pescoço. Ele está curto demais, mal posso senti-lo balançar com o vento frio. Minhas pernas esbarram em galhos a cada passo que dou. Sei que estou arranhada, mas não sinto nada porque estou cansada. E o cansaço me serve como uma espécie de anestesia.
Pena que minha mente não está anestesiada e tudo o que ela me passa é medo. Medo de não conseguir sair daqui.
***
15 de outubro de 2015
Escuto passos entrarem em meu quarto e sei que está na hora de acordar.
As cortinas grandes e pesadas que me separam da luz do sol que acaba de nascer são arrastadas e sou obrigada a me cobrir com meu cobertor.
- Feliz aniversário! - a voz cantarolante de Mary invade o quarto. - Hora de levantar.
Rolo na cama, ficando de costas para ela. Amo aniversários, mas acordar seis horas da manhã, definitivamente, não é comigo.
- Só mais cinco minutos, Mary... - resmungo ainda de baixo da camada de tecido que cobre minha cama.
- Nada disso, Emma. - ela fala, puxando a coberta, e me expondo à luz. - Hoje pode ser seu aniversário, mas você ainda tem escola. Seus pais não iam gostar que você faltasse.
- É, mas meus pais não estão aqui. Nunca. - reclamo.
Por mais que eu não goste de admitir, Mary é uma figura mais presente na minha vida do que meus próprios pais. É claro que eu não os culpo, afinal, manter uma carreira política é algo difícil. Mas, às vezes, sinto falta deles.
- Você sabe que eles gostariam de estar, Emma, mas a vida é complicada.
Quando ela vê que não reajo, ela apela para a chantagem. E ela sabe muito bem como me convencer a fazer algo.
- Se você levantar agora, eu faço seu café da manhã favorito.
- Chantagem, dona Mary? Fique sabendo que é sua obrigação fazer meu café da manhã preferido, porque hoje é meu aniversário.

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Sequestrada #Wattys2016
Random"- A partir de agora, eu quero que você esqueça tudo o que você acha que sabe sobre sua família." Quando um atentado a um avião do governo matou centenas de pessoas, a última coisa que Emma Wright poderia imaginar era que sua família tives...