Paixão a bordo (Livro 6)

Cap. 4 - Prazer a bordo

BECCA

- Você tem um lindo nome, sabia? Rebecca.

Meu nome sai sussurrado dos seus lábios cheios e bem desenhados. Sua voz, grossa e sedutora, me provoca um novo tipo de arrepio.

Assisto, completamente incapaz de me mover, quando Sean leva meu pulso até sua boca e com sua língua aveludada e quente encontra a minha pulsação.

Sua língua escorrega e as letras começam a se formar.

R. E. B. E...Oh meu Deus!

Mordo o lábio para conter um gemido, meu coração bate forte e ansioso, meus mamilos se arrepiam de uma forma dolorida.

Quando Sean termina o desenho da última letra, beija meu pulso e sussurra, enquanto seus olhos se fixam nos meus.

- Então, o que vai ser, Rebecca?

Então, o que vai ser?

Arrependo-me de ter me metido nessa situação, se eu tivesse simplesmente aceitado que eu sou uma acadêmica chata e que não preciso provar nada para ninguém, não estaria aqui agora.

Mas o pior é que não consigo me arrepender totalmente, eu tenho a oportunidade de dormir com esse homem lindo e incrivelmente gostoso e isso não vai voltar para morder minha bunda depois.

Sean e eu podemos ter essa noite e amanhã voltaremos a ser dois completos estranhos um para o outro.

Sim, estamos presos nesse navio pelos próximos 20 dias, mas dificilmente iremos nos encontrar de novo. Certo?

Diversão. Prazer. Sem consequências.

Só um pouco de imprudência, de audácia, de sexo com um desconhecido.

Eu posso fazer isso, eu posso ser essa mulher apenas por uma noite. Não posso?

- Rebecca, você está pensando demais sobre isso. Não pense, apenas sinta.

Quase tropeço em meus próprios pés quando Sean me empurra para trás, prendendo meu corpo entre ele e a parede do elevador. Meus braços vão parar em cima de minha cabeça, seu aperto em meus pulsos é controlador.

- Sean...

- Apenas diga que você vai me deixar fazer amor com você hoje à noite, boneca. É tudo o que eu quero ouvir sair desses seus lábios deliciosos. Vamos lá, diga, não posso fazer nada se você não permitir, Rebecca. Diga que você vai me deixar te violar, te dar prazer como nenhum outro homem antes fez. Diga.

- Eu...eu...eu deixo. Sim, eu deixo. - Digo um pouco hesitante, a adrenalina do momento pulsando em minhas veias, fazendo meu coração bater com tanta força que me sinto tonta.

Sean abre um sorriso lento, totalmente pervertido, desce uma de suas mãos até o meu pescoço enquanto que com a outra continua a segurar meus braços para cima.

- Vamos começar a diversão, boneca. - Ele diz e a próxima coisa da qual tenho consciência, é de sua boca na minha e do seu corpo pressionando contra o meu de tal maneira, que posso senti-lo por completo.

Abro a boca e nossas línguas rodopiam, se provocam, se acariciam deliciosamente. Sean desliza lentamente seus dedos por meus braços e sua mão para quando chega em minha cintura. Abaixo os braços e os descanso em seus ombros.

Ele me aperta e me beija com vontade, e eu sei que esse será o beijo mais intenso da minha vida.

Sean me segura firme e me arrasta com ele, não vejo por onde estamos indo, estou tonta demais para isso, apenas deixo que ele me carregue em seus braços fortes enquanto luto para conseguir respirar quando o tenho me atacando tão avidamente com sua boca e suas caricias.