OITO

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Minhas pernas estavam trêmulas e minhas mãos chacoalhavam a chave, ainda mais trêmulas. Eu estava completamente nervosa e tudo isso por causa da presença daquele homem, agora de pé, me encarando com a mesma fúria que eu havia visto em seus olhos quando ele me flagrara na cozinha com Zayn.
Ele estava furioso. E com razão.
Eu só não entendia porque Louis decidira contar justamente agora para Liam que eu estava grávida. Agora que Zayn havia decidido que eu moraria junto com ele, agora que ele queria assumir plenamente a paternidade.
Eu tinha sido tão cruel assim para merecer tamanha injustiça? Esse era o meu pagamento por ter traído Liam? Ter todo esse drama jogado contra mim era o meu retorno? Karma era uma coisa assustadora, mesmo.
- Não vai dizer nada, Mandy ? Não tem nada a me dizer?
A sua voz era um rosnar cheio de raiva e traição. E eu me culpei por ver, novamente, aquele brilho nos seus olhos.
- Liam, eu... eu... iria te contar. Me desculpe.
- Ia me contar quando? Quando essa criança nascesse?
Eu abaixei a cabeça sabendo que, na verdade, eu não contaria nada a ninguém, se dependesse de mim. Eu criaria o meu filho sozinha. Era esse o meu plano inicial, mas Louis Tomlinson era um fofoqueiro maldito e estragara todo o meu planejamento.
- Não era assim, Liam. Eu juro.
- Não?
Liam deu dois passos tremendamente ameaçadores para frente e se deixou me olhar nos olhos.
Aqueles brilhantes olhos cor de chocolate pareciam faiscar a raiva e o ódio, mas não podia me deixar intimidar.
- Você me traiu, me dispensou e ainda me esconde que está esperando um filho meu. Me pergunto como pude confiar em você, Mandy. Como pude?
- Liam, eu sinto muito.
E eu realmente sentia. Se eu tivesse me controlado, se eu nem ao menos tivesse saído de casa naquela tarde, as coisas seriam diferentes. Eu ainda estaria com Liam, eu não teria todo esse drama e pressão sobre mim. Eu não estaria carregando um filho sem pai.
- Não sente. Você nunca sente. Era esse o seu intuito, Mandy? Me fazer perder o controle? Me fazer rastejar atrás de você até que ache que é o bastante? - ele apertava o meu braço com ainda mais força, mas ainda assim não me desvencilhei. Por mais que eu amasse Liam, o lado negro dele exercia algo sobre mim que eu ainda não era capaz de entender. Era bom. Me atraía e excitava. E saber que eu era uma das únicas que o despertava, me fazia sentir um prazer indescritível. Uma parcela de culpa, também, mas na maior parte era apenas excitação.
- Essa criança é minha, não é? - Liam sacudiu meu corpo. - É minha?
Eu não respondi. Não podia. Aquela era uma pergunta para a qual ainda não havia resposta.
- Eu não sei, Liam. Eu... eu... Sinto muito. Não sei.
Ele inclinou a cabeça até seus lábios ficarem a milímetros dos meus. Parecia ainda mais ameaçador. Mais furioso e o ódio fazia o seu olhar castanho ficar ainda mais escuro. Eu podia ver o desejo brilhando ali também. Mas não me atrevi a me mover. A chave caiu de minhas mãos, trêmulas e sem saída, deixei que a minha bolsa fizesse o mesmo, fazendo um barulho abafado quando caiu no tapete da entrada.
Liam estava me provocando, mantendo os seus lábios selados, mas à milímetros dos meus. Ele sabia o quanto os lábios dele eram capazes de me tentar. Liam me conhecia.
- Não me importa o que sabe ou não. Eu já decidi como as coisas serão a partir de agora.
- Liam...
- Zayn não vai tomar o que me pertence, Mandy. E você me pertence.
A sua boca esmagou a minha e eu perdi o controle. Não da mesma forma que acontecia com Zayn. Mas eu não saberia colocar em palavras se melhor ou pior. Apenas diferente. Mas igualmente intenso e descontrolado. Levando o meu bom senso com os movimentos de sua língua, tomando a minha sanidade com o toque macio da sua boca. Seus dentes mordiam de leve o meu lábio e aquilo me deixava ainda mais necessitada de mais.
Não eram os hormônios da gravidez clamando. Era o meu corpo. Ele sempre reagira da mesma forma à Liam, e quando ele deixava o seu lado selvagem e feroz fugir do seu controle, como uma personalidade doentia da qual ele era refém, às vezes, o meu corpo não deixava espaço para minha mente. Não deixava espaço para nada que não fosse o corpo de Liam, se encaixando, preenchendo.
Tomando.
E eu daria tudo a ele. Sempre. Porque eu o amava.
- Você me pertence. Essa criança me pertence, Mandy . Tudo o que é relacionado à você é de minha posse. E eu não estou disposto a abrir mão disso, nem para ninguém, nem por ninguém, entendeu? Assenti e senti a mão de Liam se emaranhar em meu cabelo, enrolando em sua mão, puxando-o de leve enquanto a sua boca sussurrava coisas possessivas contra a minha.
- A quem você pertence, Mandy ? Quem te possui?
Sussurrei o nome de Liam, mas aquilo não o satisfez. Disse mais alto. Mas não o satisfiz. Ele puxou meu cabelo e mordeu o meu lábio antes de ordenar que eu gritasse o seu nome, que eu dissesse em alto e bom som quem era o homem a quem eu amava, a quem eu pertencia.
E não tive dúvidas de que nome gritar.
Eu pertencia a Liam. Sempre pertencera.
Mas não tinha mais certeza disso.
A imagem de Zayn e a maneira como ele segurara a minha mão na cafeteria fizeram a minha vista nublar e, sem querer, eu dei alguns passos para trás, me afastando de Liam.
- O que houve? - ele perguntou.
Ele parecia genuinamente preocupado, mas não era inteiramente o antigo Liam.
- Zayn. Houve que eu não posso fazer isso com vocês dois. Eu não tenho certeza de nada no momento, e tomar qualquer decisão agora pode ser precipitado. Não posso...
A outra mão de Liam, a que não segurava meu cabelo num aperto dolorido, segurou meu queixo, puxando o meu rosto para cima, fazendo com que meu olhar encontrasse o dele e de uma forma que eu nunca seria capaz de compreender, ele leu a verdade ali.
- Você o deseja.
A raiva que assolou Liam foi como uma corrente elétrica, passou pelo meu corpo inteiro e eriçou meus pelos, fazendo o medo gelar a minha espinha.
- Ele tentou te convencer com um beijo, não foi? - pela minha expressão assustada sobre como ele havia conseguido tal informação, eu havia dado uma bela confirmação para Liam do que havia acontecido. - Típico de Zayn. Um beijo para ganhar o que ele quer. Mas eu já te alertei, Mandy. Você é minha e ele não irá tirar você de mim.
Virei o rosto, insegura com a determinação em seus olhos e Liam me fez virar para ele novamente. Ele ainda não havia terminado de me clamar como dele.
- Se Zayn quer jogar sujo, eu também sei jogar.
O aperto de Liam suavizou e a sua boca roçou a minha devagar, provocando, mas sem me beijar de verdade. Ele estava tentando me deixar louca e estava conseguindo o seu intuito. O toque da sua boca era tão leve que fazia cócegas em meus lábios. Mas não era o suficiente. Ele queria me provocar mais. Por isso Liam passou a língua delicadamente pelo contorno de meus lábios antes de contornar a lateral de meu rosto até a minha orelha. Sua voz rouca sussurrava coisas sem sentido, mas eu podia distinguir a palavra "minha" por cima dos seus murmúrios.
E eu era realmente dele?
A boca quente e úmida de Liam desceu para o meu pescoço e deu uma sugada lenta que eu tinha certeza de que deixaria uma marca. Suas unhas arranharam o meu ombro enquanto desciam pelos meus braços até segurar as minhas mãos. Seus dentes morderam então uma palma e depois a outra.
Doloridamente.
Entendi, então, qual era o plano de Liam: me deixar marcada.
Marcar o meu corpo da mesma maneira que ele já havia marcado a minha alma. Fazer Zayn se afastar quando visse a inúmera quantidade de marcas roxas em meu pescoço. Fazer Zayn desistir quando visse os arranhões em minha pele. Eu tinha um dono, segundo Liam, e esse dono era ele.
Seus dedos fortes arrancaram a camiseta do meu uniforme da cafeteria e a arremessou para qualquer lugar da sala. O ar frio que entrava pela janela aberta não me afetou em nada. Foi bem vindo, aliás.
Meu corpo estava tão quente que eu sentia poder queimar a pele de Liam, também.
Com um movimento brusco e totalmente inesperado, Liam me pegou no colo e começou a andar pela casa, como se soubesse exatamente o local de cada móvel e aparato, e seguiu para o meu quarto, me colocando na cama com uma gentileza que foi traída no instante seguinte pela maneira como ele me deitou, colocando uma mão em meu ventre enquanto a outra, habilmente, abria o zíper da minha calça jeans.
Minha barriga sentia o carinho lento dos seus dedos, como se acariciasse não apenas à mim, mas ao ser que estava ali dentro também.
Por mais furioso que Liam estivesse comigo por tudo o que eu havia feito, eu tinha a mais plena certeza de que ele já estava amando aquela criança. Tanto quanto Zayn amava. E mesmo que ele não houvesse dito com a mesma clareza com que o outro dissera, eu sabia que Liam cuidaria daquela criança mesmo que ela não fosse sua.
Minha calça foi arrancada e junto com ela se foram as minhas sapatilhas. Um calçado confortável e prático para alguém que já começava a sentir o cansaço nas pernas, típico da gravidez.
- Sentiu minha falta, Mandy? O seu corpo sentiu saudades de mim?
A mão de Liam que ainda estava espalmada em meu estômago desceu o suficiente para escapar para dentro do tecido de algodão da minha calcinha, buscando, sem pressa, o meu ponto mais sensível.
Minhas mãos faziam o que podiam, tocando onde elas podiam alcançar, mas aquela era a minha noite e Liam não deixou que eu fosse muito além de alguns roçares de dedos contra a sua pele ou um beijo ocasional em sua orelha, enquanto a sua cabeça estava entre os meus seios, dando beijos vorazes em meu colo enquanto descia mais um pouco, tentando alcançar os meus seios.
E então ele os alcançou.
Fechei meus olhos, desesperada. Incapaz de lidar com aquela reação tão boa. Eu queria mais. Gemi e tive meu pedido atendido. Liam sugou os meus mamilos com força, mordendo a ponta para depois colocar mais carne em sua boca, até onde foi capaz, fazendo um ruído úmido que era desesperadoramente sexual.
Minhas pernas se torciam e eu sentia meu interior entrar em convulsão. A habilidade que Liam tinha na boca, no momento devorando meus dois seios, indecisa de qual era mais merecedor de suas carícias, e a destreza de seus dedos, incansavelmente esfregando o meu clitóris, para frente e para trás e o rodando, trazendo o fogo do inferno para o meu interior, era realmente indiscutível.
Liam era um amante fantástico. E só agora eu sentia a maneira como ele me desejava.
Talvez ele tivesse entendido que eu não era o tipo de mulher que me contentava com o básico, apenas a rotina. Era por isso que ele estava despertando cada parte do meu corpo, individualmente até me levar a um ápice.
Que estava quase chegando.
Eu sentia os dedos dos meus pés se curvarem, antecipando aquele momento, e um dedo forte de Liam me penetrou sem que eu estivesse realmente pronta. Oh, mas foi tão bom. Eu sentia a minha própria vulva apertar o seu dedo e aquilo trouxe tanto prazer para Liam que ele gemeu contra a minha barriga, antes de colocar mais um dedo dentro de mim. Dois.
E ainda parecia que não era o suficiente.
O meu corpo deveria ter alertado Liam de que eu precisava de mais do que aquilo para me satisfazer e ele sorriu, elevando o rosto por alguns instantes para poder olhar em meus olhos, me dirigindo um sorriso malicioso que não tinha nada a ver com o Liam calmo e sensível que todos achavam que ele era. Que eu acreditava que ele era.
Que Deus me perdoasse, mas eu estava me apaixonando mais pelo Liam malvado que se revelava sádico e furioso a praticamente cada encontro, do que o Liam gentil que eu amara por tantos anos.
- Um beijo? Isso que Zayn te deu? - ele perguntou com ironia, zombando do ex-melhor amigo. Eu assenti, a vista turva, ainda em transe com todas as sensações que ele estava despertando. Não era justo fazer aquele tipo de pergunta quando eu não estava com a mente funcionando para nada que não fosse obter mais e mais prazer de cada toque. - Eu sempre te dei o melhor, Mandy. Eu sou melhor. Porque eu sou seu.
Antes que eu pudesse processar o fato de que, mesmo depois de tudo o que eu fizera, Liam ainda era meu, a sua língua estava em mim. Bem lá, onde eu estava necessitando mais profundamente.
Liam lambia, sugava e quando eu pensava que não tinha como obter mais prazer, a sua língua penetrava dentro de mim, rodando levemente, para depois sair e voltar ao seu ritual de lamber, sugar e penetrar. Seus dentes deram uma leve mordiscada e meu corpo tremeu inteiramente. Eu estava perto. Perto demais.
E então Liam parou.
Torturador infeliz.
Meu corpo precisava daquele orgasmo como meus pulmões precisavam de ar. Por que ele tinha de me castigar daquela maneira?
- Liam... - supliquei. Deus, eu poderia implorar naquele momento. Mas o sorriso dele me dizia que não estava em seus planos atender a minha súplica. - Por favor.
Liam saiu de cima de mim e ficou de pé em minha frente. Com o queixo caído, assisti ele desabotoar, calmamente, um por um dos botões de sua camisa xadrez, revelando o seu peito musculoso e fazendo meus dedos coçarem de vontade de tocá-lo.
Não resisti e me ergui, deixando que minhas palmas quentes tocassem a pele fervente. Ele era delicioso. Deslizei minhas mãos por seus ombros, pescoço, peito, barriga, enquanto ele jogava a camisa no chão.
Nossas bocas se enroscaram e eu deixei que ele me beijasse até que perdêssemos o fôlego e mesmo quando isso aconteceu, eu quis mais. Era tão natural querer mais com Liam que eu já não conseguia estabelecer um limite. Nada era o bastante.
Beijei a sua pele e senti as suas pernas se movimentarem, claramente atirando as calças para algum lugar próximo.
Segurei o seu pênis com firmeza, ouvindo o seu gemido rouco contra a minha orelha. Meu corpo ficou ainda mais quente por ouvir aquele som tão másculo e deixei que a minha mão subisse e descesse pelo falo até que julguei o suficiente. Eu não queria provocações. Queria satisfação.
Meus olhos focaram as orbes castanhas de Liam e ele sorriu, ainda mais sedutor, ainda mais malicioso, me pegando no colo e me colocando em cima dele até que minhas pernas estivessem cruzadas em sua cintura com meus braços rodeando o seu pescoço.
A parede atrás de nós foi o seu alvo, ao invés de me levar para a cama, o meu corpo foi prensado contra a fria parede e sem esperar uma permissão, Liam deixou o seu membro enorme me penetrar daquela forma que só ele conseguia.
O ar sumiu de meus pulmões e a minha cabeça ficou leve, livre de qualquer preocupação. Eu estava melhor do que eu jamais estivera. O seu corpo se moldava ao meu com uma perfeição absurda. O suor escorria do meu corpo e se misturava ao suor do corpo dele, mas não nos importávamos. Era bom demais para parar. Bom demais para não extrairmos o máximo que pudéssemos.
- Oh, Liam.
A minha súplica finalmente rendeu o efeito desejado e, enquanto uma de suas mãos sustentava o meu corpo, a outra mão dele estava espalmada contra a parede, dando o impulso necessário para se arremeter contra o meu corpo mais profundamente, mais rapidamente.
Aquela mesma sensação que ele havia parado, momentos antes, voltou a se avultar em mim. Mas dessa vez bem mais potente. Bem mais enlouquecedora. Abracei-o com mais firmeza e o corpo de Liam pareceu dobrar de rapidez e força.
Meus gritos ecoavam pelo pequeno apartamento e meu corpo ia e voltava contra a parede. Liam segurou meus cabelos e os puxou com força, da maneira como eu havia aprendido a gostar e que ele havia aprendido a fazer.
Os nossos movimentos ficaram mais intensos e furiosos e a sensação dentro de mim saiu de controle, me vencendo e fazendo com que tudo dentro de mim começasse a tremer. Aquele era o meu orgasmo. O seu membro era apertado pela minha intimidade pulsante e assim, não foi difícil para que ele chegasse a um orgasmo também.
- Tudo bem, Mandy ? Eu te machuquei? - ele perguntou, genuinamente preocupado. O meu Liam havia voltado. - Desculpe. Não pretendia ser tão bruto, mas eu fiquei realmente bravo. Sinto muito. Eu dei uma risada fraca. Meus braços e pernas não tinham força. Minha cabeça estava apoiada no ombro de Liam, sem a menor vontade de se mover do confortável local onde eu estava. Exaurida era uma boa palavra para descrever como eu me sentia.
- Eu te amo. - ele sussurrou em meu ouvido, ainda sem se mover, provavelmente tão cansado quanto eu. Suas pernas não puderam suportar mais e num movimento rápido, Liam nos jogou na cama, permitindo que eu caísse por cima dele, apoiando a minha cabeça agora em seu peito. - E tenho um presente pra você e pro nosso bebê.
Ele se ergueu, apoiando o corpo no cotovelo e me encarando. O brilho estava de volta aos seus olhos, mas era o brilho amoroso que eu conhecia há tanto tempo. Por mais que ele estivesse bravo antes, agora isso havia abrandado.
A maneira como ele estava tratando a pequena vida dentro de mim como "nosso bebê" era mágica demais para me fazer lembrar de Zayn e de sua proposta. Por que as coisas tinham de ser tão confusas para mim?
Se esticando, Liam estendeu a mão para o meu criado mudo, pegando um pequeno pacote e o colocando diante de mim, que levantei, curiosa, pegando o pacotinho em minhas mãos.
- Minha mãe chegou em Londres hoje. Pedi para que ela trouxesse isso de Wolverhampton para você. Abri com cuidado o papel de embrulho que tinha vários barquinhos coloridos em um fundo amarelo claro e não pude conter o sorriso quando notei o que havia ali dentro.
Um surrado e um tanto sujo ursinho de pelúcia me olhava com olhos brilhantes e cheios de memórias do passado.
- Liam, ele é lindo.
- Sim, e foi o meu melhor companheiro durante toda a minha infância. Toda vez que eu sentia medo, ele esteve ali para me acalmar. Acho que ele seria um bom companheiro pro nosso menino. - Liam sorriu e passou a mão pela minha barriga. - Ou uma menina. Eu adoraria uma filha com esse seu sorriso. - os dedos de Liam agora deslizaram pelos meus lábios.
O meu sorriso aumentou e eu coloquei a cabeça na curva do pescoço de Liam, me colocando confortável para dormir, sentindo o corpo dele se aconchegar contra o meu, me aquecendo e protegendo, enquanto o ursinho estava aninhado contra mim, pressionado contra a minha barriga.
Liam sussurrava coisas em meu ouvido enquanto eu deslizava suavemente para o mundo dos sonhos.
Mas eu ainda podia entender algumas coisas como a última que ele disse antes de eu finalmente fechar os olhos, me rendendo ao sono.
Meu peito ficou leve e eu respirei fundo com a frase de Liam em minha mente, tomando um espaço enorme em meu coração:
- Eu cuidarei de você, Mandy. Nós somos uma família agora.
E assim eu dormi.


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