Capítulo 1

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Irei repostar com algumas alterações, se alguém ainda lê Larry em 2023 e minha fanfic está na lista de leitura de vocês, espero que não fiquem chateadx por eu estar mexendo nela DE NOVO.


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"Flash back on"

Louis estava em seu quarto cinza claro, com a meia luz do abajur ligada e deitado em sua cama, chorando. Ele estava cansado de ser agredido todos os dias por brutamontes apenas pela sua sexualidade, sua mãe estava ocupada demais trabalhando na agência de modelo, seu pai? Bem, sua mãe tinha se separado dele quando Louis ainda era um menininho, a falta do pai e de uma mãe presente sempre atrapalhou Louis na vida, no convívio com outras pessoas e no meio social. Ele nunca tivera muitos amigos, a não ser por Niall Horan. Niall sempre estava lá quando Louis queria se matar, quando sentia repulsa por ser o que era, ele estava lá até mesmo quando Louis não aguentou mais. Niall tentou fazer Louis desistir, mas não conseguiu. Não dessa vez.

Louis desceu as escadas atrás da arma que seu pai tinha deixado no porão antes de ir embora, era uma pistola 9mm, ele a agarrou e saiu pela porta nem ligando para seu amigo que gritava lá de dentro preso no quarto.

Se aproximou de seu carro, colocou a arma no banco de trás e se dirigiu até o banco do motorista. Então ajeitou o retrovisor e pôs-se a dirigir até a escola.

''Chegou a hora que todos vão ver quem é o fraco, o bebê chorão."

Louis chegou na escola e estacionou o carro na sua vaga habitual, longe o suficiente da porta de entrada mas perto o suficiente do pátio onde todos ficavam antes das aulas começarem, pegou sua arma e foi em direção a entrada, Louis matou cerca de 8 pessoas antes da policia chegar. Quando a polícia chegou todos os policiais apontaram as armas para Louis o mandando solta a sua, Louis soltou com um sorriso no rosto, sabia que tinha sido vencido e com sorte seria morto. Um dos policiais o algemou e o levou até a viatura, sendo encaminhado para a delegacia mais próxima. Ele passou dois dias em uma cela sozinho até seu julgamento, ele teve que fazer alguns exames e foi diagnosticado com alguma doença psicológica, conversou e explicou seus motivos para a psiquiatra, mas aparentemente isso não foi o suficiente para ser mandado para a cadeira elétrica. Foi mandado para um manicômio judiciário para cumprir sua pena, que nada mais é que uma perpétua por cada aluno morto. Louis não era louco, doente ou coisa do tipo, ele apenas se vingou da sociedade por ela ser uma bosta.

''Flash back off''

Louis estava sendo tirado do carro de transporte oficial do manicômio e sendo jogado para dentro dos portões de Danvers State Hospital, varias pessoas, que se presumia ser pacientes, e vários funcionários o olhavam, inclusive um menino que aparentava ter a mesma idade de Louis porém mais alto, um menino de cabelos castanhos cacheados, olhos verdes e com medo, era visível em sua alma. Louis não fazia mal a ninguém, a não ser que a pessoa faça mal a Louis. Esse menino estava ao lado da diretora do manicômio. Ela parecia ser uma pessoa boa, enquanto todos o olhavam com olhar de desprezo e medo, ela o olhava com um sorriso no rosto. Louis não entendia porque ela não sentia medo dele, ela apenas não tinha.

-Filho.- ela olhou para o menino de cabelos cacheados.- Vá lá e veja se o quarto de Tomlinson está arrumado por favor.- O menino que Louis acabará de descobrir ser filho da diretora desse lugar, assentiu e saiu de perto da mãe.

Louis foi levado pela diretora até sua sala e ela soltou as algemas.

-Olá Louis.- Ela sorriu e se sentou na cadeira a sua frente, o lugar não parecia ser um manicômio, não era como Louis imaginou que seria. Era um lugar parecido com uma casa, só que maior e com gente maluca fazendo maluquices. - O senhor não fala? - Ela disse tirando Louis de seus pensamentos.

-Desculpe, é que não é como eu pensei.

-Você pensou que seria como ? Paredes velhas, pessoas loucas, diretora do mal, algum diabo possuindo freiras ?

-Você assiste American Horror Story ? - Louis perguntou surpreso.

-Não, só Asylum. Mas voltando Louis, aqui é um lugar bom, vai ter alguém para te tratar e ...- Louis a interrompeu.

-Eu não sou louco, eu apenas ensinei aquelas pessoas que não se deve fazer o que elas faziam comigo só por eu ser gay.- Louis alterou a voz e ficou de pé.

-Sente-se Louis, tudo bem, você realmente não é louco, você é um psicopata, isso melhorou para você? - Ela perguntou arqueando uma sobrancelha, como se já estivesse irritada com as interrupções.

-Por que você deixa seu filho ficar aqui? Até eu percebi que ele sente medo.-Disse afrontando Anne.

-Ele vai ser o herdeiro aqui de Danvers, mas não vem ao caso Sr. Tomlinson.- Ela disse me olhando nos olhos. Quando eu falei de seu filho ela se sentiu incomodada, achei seu ponto fraco.

-Ele é bonito.- Não menti

-Ele não é gay.- Ela falou voltando a sorrir.- O senhor vai ficar no quarto 5342 no 5 andar, aqui você pode andar livre, sem correntes ou algemas, mas não apronte, caso isso aconteça você será mandado para o quarto das almofadas, e lá não é um bom lugar.- Apenas assenti e ela me levou até a porta.

Sai de sua sala e olhei para onde era a escada, tinha uma menina sentada se balançando com os braços abraçados a perna, ignorei e subi as escadas, passei pelo primeiro andar e as palavras da senhora Lindyn pareceu flutuar na minha mente ''Mas não apronte'' eu sabia o que ela queria dizer com isso, queria dizer pra mim ficar longe do filho dela e não matar ninguém aqui. Continuei pensando e subindo as escadas, até que esbarrei em alguém.

-Oops!- Eu tinha esbarrado no filho da Anne

-Hi.- Sorri

-Er... Se-seu quarto tá arrumado.-Ele disse nervoso

-Você não gosta disso daqui né?- Perguntei.

-Nem um pouco.- Ele respondeu

-Claramenre.- Deu uma pausa- Não sei onde é meu quarto pode me mostrar ?

-Eu... desculpa, mas não. É subindo até o quinto andar e é o ultimo quarto, tenho que ir. Tchau. -Ele saiu apressado

Continuei subindo e do nada eu comecei a pensar nos olhos do cacheado, eles eram lindos, de um verde que eu nunca tinha visto. Achei meu quarto e entrei, tinha uma cama, um armário e só, não que eu precisasse mais do que isso, deitei na cama e passei a mão pelo cabelo pensando em como minha mãe deixou eu vir pra cá, ela sabia de tudo, do quanto eu sofria. Ela não se importava, por isso deixou, no dia do meu julgamento ela chegou uns 20 minutos antes do veredito final, já Niall estava lá o tempo todo, ele é meu melhor amigo e eu vou sentir saudades dele, só dele e mais nada daquela vida de merda. Após ficar uns bons minutos pensando no que eu fiz e pensando que agora vou ter que ser tratado, eu acabei dormindo e só acordei quando uma sirene soou, foi bem assustador pra quem não está acostumado. Estava na hora da janta e adivinha quem veio me chamar, o filho da diretora.

Ele é o funcionário que cuida desse andar.

Suicidal LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora