Capitulo 2 você me quer?

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                NATALYE MILLS

Acordo meio tonta, tento levantar porém minha dor de cabeça está muito forte, legal estou com uma ressaca daquelas. Eu estava muito bem, distraida com minha dor de cabeça e a dor enorme de estomago, até que uma mão masculina pousou em minha cintura. Puta que pariu... Não lembro de nada, agora é torcer pra ser alguém bonitinho. Levanto a cabeça mesmo com a dor latejante e olho para o cara ao meu lado, não lembro dele, nunca o vi, moreno, cabelo castanho é forte... ui que delicia! Pena que não lembro da nossa noite, nem posso aproveitar a manhã já que minha ressaca não vai ajudar.

Tento sair da cama,que notei agora, não é a minha, mais o gostoso,lindo e tesudo acorda e olha pra mim com seus olhos verdes lindos.

— Bom dia — diz com  uma voz rouca e grave... ui gozei só de ouvir esse homem falar.

— Hum... é oi — digo meio sem jeito por não lembrar seu nome.

— Dormiu bem? — ele tira a mão da minha cintura e se espreguiça.

— Sim, dormi tão bem que não lembro de nada. — abri o jogo e me sentei na cama.

— Hum... sério? Nada mesmo? Nem de mim?

— Desculpe, queria lembrar de você... é... - paro e espero ele dizer seu nome.

— Nicholas.

— Ok, agora onde estou?

— Na minha casa.

— Ainda ok, agora poderia me dar algo para dor de cabeça?

— Ah claro só um minuto.

  Ele se levanta e veste a cueca que estava no chão e sai, pouco depois volta com um copo de água e um comprimido. Coloco o comprimido na boca e bebo a água. Me levanto e começo a me vestir sobre o olhar de Nicholas.

— Já vai?

— Sim, não tenho mais nada pra fazer aqui. E aqui entre nós... Não foi legal de sua parte trazer uma mulher bêbada para transar.

  Por mais que não lembre, e queria lembrar, foi só sexo e é sempre assim comigo depois de sexo. Pode me chamar do que quiser, eu simplesmente não to afim de me ferrar de novo, sem falar que eu estava bêbada, esse cara devia ter noção.

— Eu não a obriguei a vir até aqui... E para mim você parecia bem sóbria ontem a noite — ele me lança um olhar malicioso e eu viro a cara terminando de abotoar minha blusa xadrez — Te verei de novo Liz?

  Ok... pelo visto menti meu nome, o que sempre faço na verdade, nada de supersas, isso apenas prova que mesmo bêbada não fico burra.

— É melhor não.

— Já entendi, tudo bem te acompanho até a porta.

  Ele veste rápido a calça e me leva até a porta, lhe dou um beijinho na bochecha antes de me despedir.
Ele mora em um apartamento bem bonito, só me pergunto onde estava Jorge, aquele boboca nunca me deixaria sair com um cara da balada bêbada. Vou mata-lo e depois vou me matar!

                           ♡♥♡

Chego em minha casa, finalmente. Entro tirando os saltos e jogando no hall de entrada sem me importar. Ouço um som irritante vindo da minha bolsa, sem paciência jogo tudo no chão e pego a porcaria do meu celular que esta tocando, me lembrando de quão irritante essa música pode ser. Olho no visor e o nome de Jorge aparece, penso em atender mas quer saber ? Foda-se! Ontem ele não ligou pra mim.

  Deixo o celular tocando e vou pro meu quarto, tiro minhas roupas deixando apenas sutiã e calcinha, e me deito. Legal pleno domingo, eu de ressaca na cama largada. Foda.

Tão Proibido - Série Amor Fatal. Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora