Tão Proibido - Série Amor Fatal. Livro 2

Capitulo 8 Finalmente

  Queria compartilhar com vocês a música que me inspirou a fazer esse capitulo. Se você é como eu e gosta de ler ouvindo música recomendo que leia ouvindo essa. 😉

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                  NATALYE MILLS

Durmi como pedra até ás 21h e então Caroline me acordou dizendo que todos iriam sair pra curtir a noite e que ela estava eufórica para sair. Não to muito a fim de sair então me ofereci pra cuidar de Kristen e Aurora mas Carol dispensou dizendo que Ingrid, a governanta, cuidaria das crianças com prazer. Então aqui estou eu, terminando minha maquiagem com uma Caroline linda e poderosa sentada na cama tagarelando.

— ... Muito assanhada ela. Não parou de perguntar quando Abraão chegava.  — Carol termina de relatar a fofoca. A irmãzinha de Jorge na verdade é uma safada querendo fisgar Abraão — Quase fiz ela engolir a língua. Sorte que Jorge mandou ela ficar quieta.

 
  Olho para Caroline com cara de quem diz: " Caguei pra ela". Caroline se coloca de pé e calminha até a porta.

— Você vem?  — sorri com cara de anjo.

— Vou só pegar uma bolsa. Já estou descendo.

   Ela sai do quarto e eu vou até a poltrona no canto do quarto, para pegar minha bolsa. Saindo do quarto escuto vozes no final do corredor, logo reconheço a voz de Abraão e uma voz feminina muito irritante. Como sou curiosa vou até lá para ver com quem ele fala.

— Não gosta do que vê?  — a voz feminina pergunta.

— Esse não é o fato. — Abraão diz.

 
   Olho pela fresta da porta e vejo uma loira de costas para mim e Abraão de frente pra ela com uma mão na cintura enquanto a outra massageia a testa.

— Se não é o fato o que te impede? 

— Eu não... Sei. — ele olha para a loira e coloca suas mãos em seus ombros — Você é uma mulher linda mas eu vim pra cá para aproveitar com minha familia e não arrumar briga. Já imaginou o que Jorge faria se descobrisse que comi a irmã dele?

— Sou adulta, Jorge não tem nada a ver com minha vida.

— Vamos fazer assim... Quando voltarmos eu te ligo, pode ser? 

— Não sei se consigo esperar... — a assanhada começa a passar suas unhas vermelhas pelo peito de Abraão.

Arghhh. Tire suas mãos dele sua...

  Quando dou por mim, estava com as mãos apoiadas na porta a fazendo se abrir e me revelar. Abraão e a ridícula  lá olham para mim e eu nem sei onde enfiar a cara. Junto todas minhas forças e faço minha melhor cara de paisagem.

— Só vim avisar que todos estão esperando — digo sem saber de nada.

— Já estamos descendo — Diz a ridícula se virando novamente para Abraão.

— Desculpa... Qual seu nome mesmo? — finjo não me importar com sua mão descendo e subindo pelo peito de Abraão que a propósito, não se afasta.