Continuamos nossa longa trilha, quanto mais perto, parecia mais longe. O relógio marcava 13:00.
-E aí Cath? Como é ser descendente da deusa da água? -perguntei para descontrair um pouco.
-Maravilhosamente estranho. -ela respondeu, nós rimos.
-Temos 10 horas até a lua ficar no seu auge. -dizia Ben.
-Acho que vou vomitar. -eu disse.
-Comeu algo que não te fez bem? -perguntou Cath.
-Não sei direito. -respondi, parei e escorei em uma árvore. Com a mão posta sobre a barriga, coloquei algo para fora. Mas não era comida ou algo do tipo, era ... Um jornal??
-O que é isso? E por qual motivo eu vomitaria isso? -perguntei.
-Abre ué! -respondeu Ben. Abri o jornal que estava enrolado, logo depois ele virou uma espécie de Skype e quem estava do outro lado era a bruxa desastrada Sra.Duncan.
-E aí Sra.Duncan, como está? -perguntei.
-Estou ótima!!
-Mas, então...Pq eu vomitei isso? -perguntei confusa. Logo atrás da velha, surge Morgana.
-Nós estávamos procurando um meio de te ajudar e segundo pesquisas você precisará de uma chave para entrar no edifício que se encontra no alto da montanha.
-Mas que chave? -perguntou Ben.
-Você a encontrar no final dessa ligação. Soube também que existe um espaço que é a região das cobras! Tome cuidado!!
-Obrigada Sra.Duncan, a senhora é muito gentil!! -agradeço, Ben revirou os olhos, pois não foi com a cara da velha desde que ela nos mandou para o meio do triângulo das bermudas.
-Por nada!! Até logo! -ela desligou.
-Que velha chata!! -resmungou Ben.
-Calma Ben, ela nos ajudou. -respondi.
-Eu sei, mas nem por isso ela precisa ser tratada como uma rainha!
-Desde quando agradecer é trate uma pessoa como rainha? Aiai viu ... -eu e Cath rimos dele e ele resmungou algo
bem baixinho.
Já eram 17:00 e nossa trilha que nunca chegava ao fim parecia mais perto do que nunca.
-Meus pés estão gritando! -reclamou Catherine. Até que ela tropeçou e eu a ajudei a levantar.
-Está tudo bem?
-Acho que sim!! -respondeu ela.
-Cath, não se mexe! Tem uma cobra nas suas costas!! -avisou Ben.
-Não!! Ben tira!! -ela gritou. Por um só segundo Ben pegou a cobra a enrolou e apertou com a mão, explodindo a cobra em pedacinhos.
-Que daora!! -falei.
-Eca! -disse Cath. Nós rimos.
-Ah para vai, era só uma cobrinha! -disse Ben.
-Só uma cobrinha porque não foi você que ficou em pânico com medo de morrer!! Ah é mesmo você é imortal!!
-Calma amiga, já passou! -tentava tranquiliza-la.
-Vamos logo!! -ela saiu voada na frente.
-Estressada -Ben caçoava, eu ria. Assim, nós continuamos nossa trilha.
