Gi
Depois de ter que ouvir aquela decisão ridícula do pessoal, eu saí de casa e fui para uma praça mais próxima dali, eu precisava esfriar minha cabeça. Fiquei ali sentada em um banquinho, observando as pessoas que estavam a o meu redor. As horas foram passando e eu já nem tinha mais noção do tempo, foi ai que eu peguei meu rumo e fui ate o hospital aonde o Ph está, eu preciso conversar com o médico que está acompanhando ele.Assim que cheguei lá eu disse na recepção que eu precisava conversar com o Doutor Augusto,então uma mulherzinha lá me guiou até a sala dele. Assim que entrei na sala, ele pediu para eu me sentar e assim eu fiz.
Gi: Então doutor eu vim aqui, falar sobre o Pedro Henrique...
Dr.Augusto: Então hoje mais cedo, eu conversei com dois dos familiares e...-nem terminou de falar porque eu interrompi ele.
Gi: Eu sei oque você falou pra eles, eu não vim aqui ouvir você dizendo isso denovo. Eu vim aqui te dizer que vocês não podem desligar os aparelhos, eu sei que o Pedro vai sair dessa.- disse olhando profundamente nos olhos dele.
Dr.Augusto: Eu imagino que esteja sendo difícil para todos vocês familiares. E sobre você não aceitar o desligamento, isso é uma decisão que vocês familiares devem tomar juntos!
Gi: E todo dinheiro que nois investimos pra ele ficar aqui todo esse tempo? Se vocês da equipe médica achavam que ele não fosse ficar mais que dois meses, então porque que depois que passou dos dois meses vocês não nos disseram nada? Vocês se aproveitaram da situação para lucrar né?
Dr.Augusto: Oque você está falando garota? Olha só ninguém aqui se aproveitou de nada não, aqui é um hospital particular os custos são altos mesmos, e nois esperamos mais tempo porque nois achávamos que ele fosse reagir. E vocês tem que agradecer, porque a direção do hospital poderia muito bem avisar a policia que um dos maiores traficante de São Paulo está hospitalizado aqui.
Gi: Mais vocês estão recebendo para ficar de boca calada!-disse e sai dali indo em direção a o quarto aonde o Ph está.
Assim que entrei no quarto, eu me aproximei dele e fiquei acariciando o rosto do mesmo, enquanto conversava com ele.
"Ph, eu vim aqui para te pedir, por favor cara reage, não desista assim, você precisa sair dessa cara, se você não reagir até amanhã eles vão desligar os aparelhos e isso não pode acontecer, você tem noção da quantidade de pessoas que te ama? Apesar de que o pessoal lá estão desacreditados, eu sei que eles te amam. Poxa Ph, o Helipa e a vida de todos nois não será a mesma sem você, tu é muito importante pra gente. Seus filhos precisam de você, eu Giovanna preciso de você!"
Disse enquanto lágrimas rolavam em meus olhos, eu fechei meus olhos e continuei ali segurando a mão dele e chorando em silêncio. Até que sinto a mão dele mexer, eu fiquei sem acreditar então eu pedi pra ele mexer de novo e foi oque o mesmo fez, eu comecei a pular de felicidades enquanto isso o mesmo foi despertando a os poucos.
Ph
Eu não consigo me mexer, não consigo abrir meus olhos, mais ouço vários tipos de vozes, mais não consigo decifrar quem são os autores das vozes. Eu não consigo entender tudo que eles dizem, mais algumas palavras eu intendi muito bem, que foram: "Eu to muito feliz de saber que nois somos irmãos de sangue." "Amor,nossos filhos nasceram, daqui a alguns meses eles irão completar um aninho."
Quando eu ouvi essas palavras, eu tentei me mexer, ou falar falar alguma coisa, mais eu não conseguia.
Algumas palavras também que me marcou foi quando me disseram que iam desligar os aparelhos, essa voz me pedia para reagir, dizia que todos precisam de mim e tudo mais. Foi ai que mais uma vez eu tentei me mexer,mais não consegui. Então eu não desisti e tentei novamente, e assim foi indo. Consegui mexer minha mão duas vezes, depois disso eu consegui mexer minhas pernas, até que consegui abrir os olhos. As luzes estavam muito forte sobre meus olhos, então eu ficava piscando, até conseguir abri-los definitivamente.
Olho para o lado e vejo uma mina loira, pulando de felicidades. A os poucos as memórias vão vindo e eu reconheço que é a Gi. Eu tento falar alguma coisa, mais minha boca estava seca, e eu não conseguia falar nada.
Minha cabeça começa a doer muito, eu levo minha mão até a mesma e a Gi vai correndo chamar o doutor.Gi
Depois de ter chamado o doutor, ele examinou o Ph e não acreditou que o mesmo tinha acordado. Mais o Ph só queria saber quando que ele irá sair dali, então o Doutor disse que talvez será depois de amanhã. Em seguida o Doutor saiu e deixou nos dois ali a sos. Eu dei um pouco de água pra ele, e em seguida nois ficamos conversando, eu contei pra ele tudo que aconteceu e ele ficou um pouco chateado de saber que o pessoal iam autorizar o desligamento dos aparelhos
Alguns minutos depois o doutor voltou a entrar no quarto e o Ph implorou a ele para que o mesmo autorizasse a liberação dele. Mais o Doutor disse que ele precisava ficar mais um tempo ali em repouso e em observação.Ph: Olho só doutor, me desculpa pela forma que eu vou falar agora: Mais eu fiquei quase um ano deitado nessa porra dormindo, eu estou me sentindo bem pra caralho e quero voltar pra casa, ver meus filhos, ver minha mulher e ver meus amigos. Eu não quero nem ouvir a palavra "dormir" se bobear eu viro um vampiro e fico sem dormir!-disse já se levantando, e eu e o Doutor só sabíamos rir.
Dr.Augusto: Olha Pedro,eu não deveria fazer isso até porque você não está 100%. Mais eu vou autorizar sua liberação, enquanto isso vai se vestir.-disse e saiu em seguida.
Ali tinha umas roupas do Ph, então o mesmo foi ate o banheiro se vestir enquanto isso eu fiquei ali esperando ele. Alguns minutos depois o doutor veio ate o quarto novamente. Ele deu os parabens a o Ph por ele ter reagido nos últimos minutos,e autorizou a liberação do Ph. Nois nos despedimos do doutor e saímos dali em seguida.
No caminho de volta pra casa, eu liguei pra Duda e pedi pra ela reunir todos em casa, ela ficou curiosa querendo saber o porquê, mais eu não disse nada, deixei ela na curiosidade.
[...]
"Então meninas,vocês estão felizes pela volta do Ph?" 🤔😍☺
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As marrentinhas do morro II(EM REVISAO)
General FictionA.D.M {As marrentinhas do morro} - Continuação do primeiro livro. >PLAGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° 9.610/98 >+17 (Está obra está sendo REVISADA)