Capítulo 11

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    Dia seguinte...

Ph

   Assim que acordei eu tomei um banho e fui pra boca. Nem comi nada, só conseguia pensar nos meus filhos. Aonde eles devem está? Com quem? Eu só queria que a pessoa que pegou ele, ligasse para pedir alguma coisa em troca.
   As horas foram passando e eu continuava ali sem notícias dos meus filhos, sem saber aonde eles estavam. Enquanto eu fumava um back o Th entra ali.

Th: Eae mano. Alguma coisa?

Ph: Porra mano. To ficando mau já, sem notícias dos meus filhos...

Th: Namoral viado, eu não sou pai. Mais posso imaginar oque tu tá sentindo. Mas não é só tu. Porra todos nois la de casa amamos pra caralho as crianças...

Ph: Eu sei mano. Mas porra, às vezes passa pela minha cabeça que eu nao vou mais ver eles, tá ligado? E o mais foda é saber que tudo isso tá acontecendo por um vacilo bobo da Nanda...

Th: Namoral, ela vacilou. Mais mano não foi a intensão dela deixar isso acontecer. Quem sequestrou as crianças, provavelmente estava a uns tempos na cola e aproveitou a oportunidade para entrar em ação...

Ph: E quem fez isso?

Th: Eu acredito que possa ser a mesma pessoa que enviou aquela carta. Pra mim, isso é coisa da Marcone.

Ph: Sera mano?

Th: Porra mano pensa bem cara. Só pode ser...

Ph: Se for mesmo eles. Concerteza eles vão entrar em contato para pedir alguma coisa em troca...

Th: E oque nois vamos fazer?

Ph: Eu odeio falar isso, mais nois vamos ter que esperar. Se nois invadir e eles realmente estiverem com meus filhos, eles podem fazer alguma coisa com eles. Então o melhor vai ser esperar eles pedirem alguma coisa em troca e negociar...

Th: Você quem manda...

Ph: Vou dar um rolê. Preciso esfriar minha cabeça.-disse me levantando e indo sair mais o Th me interrompeu.

Th: Mano eu acho que tu deveria ir pra casa e conversar com a Nanda. Eu sei que tu não deve nem querer olhar na cara dela, mais faz um esforço. Ela tá precisando de tu a o lado dela, agora.

Ph: Ta zoando né? Tudo isso que ta acontecendo é culpa dela! E tu ainda quer que eu fique do lado dela?-disse dando uma risada forçada.

Th: Mano na boa. Ela gosta de tu pra caralho, tá mau porque viu tu e a melhor amiga dela se pegando e agora por um descuido os filhos são sequestrados. A cabeça dela deve tá a mil cara...

Ph: Eu quero que se foda. Se ela soubesse me entender quando a Gi veio pra cima de mim nois dois estaríamos juntos. E também se ela não fosse tão irresponsável, meus filhos estariam aqui comigo.

Th: E você tá entendendo ela? Na boa mano, tenta conversar com ela...

Ph: Eu vou encontrar com uma mina ai...-disse e sai dali.

       Algumas horas depois...

Nanda

   Eu tinha acabado de acordar, na real eu despertei de um pesadelo. E fui até a cozinha beber um copo de água. Olhei no relógio de parede e estava marcando 03:55 AM. Quando estava voltando pro quarto, o Ph estava chegando e pelo jeito estava bêbado.
   Eu apenas olhei pra ele, e continuei meu caminho até que ele me chamou.

Ph: Nanda chega aí, vamos conversar...-disse com voz de bêbado.

Nanda: Pedro você está bêbado, acho melhor não...

Ph: To bêbado. Mais sei oque estou dizendo, na boa chega aí.- disse se sentando no sofá.

Nanda: Oque foi?-disse indo até ele e me sentando do lado dele.

Ph: Tu vacilou, mais eu nao posso ficar te tratando mau. Eu acho que agirá nois temos que nos unir, e procurar pelos nossos filhos juntos! Tu é a mulher que eu gosto pra caralho e é a mãe dos meus filhos, se nois não dá certo como casal, eu quero pelo menos uma amizade. Mais eu acredito que nois ainda vamos nos entender e ir muito além. Além do que todos imaginam, as vezes tu me estressa, eu te estresso, nois brigamos direto. Ciúmes a mil, mais esse e o nosso jeito, nois somos complicados mais se gostamos. Nesse momento, eu só quero nosso filhos de volta e quero te consolar...-disse olhando dentro dos meus olhos, e eu chorei.

Nanda: Pedro eu acho que....

Ph: Na boa Nanda, vamos ficar um do lado do outro pelo menos como amigos!-disse e em seguida me abraçou com aquele forte cheiro de álcool.

    Depois disso ele pegou na minha mão e me levou pro quarto dele. O mesmo foi tomar um banho e quando saiu do banho, ele se deitou na cama e me fez deitar do lado dele. E assim ficamos deitados na cama, eu fiquei com a cabeça no ombro dele, enquanto o mesmo acariciava meu cabelo.
    Confesso que eu nao entendo o Ph, até ontem ele tava me odiando e agora vem com essas palavras e essa atitude. Mais eu não vou me iludir porque, ele não está sóbrio.

[...]
  

As marrentinhas do morro II(EM REVISAO)Onde histórias criam vida. Descubra agora