Capítulo 19 - Está segura agora

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"Eu quero sentir seu toque
Isto está me queimando como uma brasa
Fingir não é o suficiente
Quero nos sentir juntos."

Sebastian me olha com alívio em seus olhos. Imediatamente corro para seus braços e suas mãos instantaneamente afagam os meus cabelos.

Percebo que estou chorando. Senti tanta falta desse homem que chegava a doer.

- Minha Ros. - Ele fala roçando o nariz no meu. Eu me permito sentir seu afago, sentir seu corpo, as batidas desenfreadas dos nossos corações se tornando uma só.

- Pensei que não entenderia. - Sorrio fraco ao dizer.

- Eu precisava entender, precisava estar aqui por você. Eu sinto tanto por não ter acreditado em ti. Rosalie me perdoa por ter sido um idiota. Por ter machucado você.

- Eu gostaria de poder dizer que sim Sebastian, mas você sabe que palavras não significam nada se não vierem acompanhadas de atitudes.

- Eu sei, minha linda. Tenha certeza dessa vez cuidarei direito de você. Irei te ensinar a me amar, a se deixar amar.

Seus lábios trêmulos se prendem aos meus. É como um choque. Uma corrente elétrica atravessa minha espinha e por fim chega até o meu coração o aquecendo. É tão doce. Nesse instante não existe ninguém além de nós dois.

Sinto suas lágrimas salgadas pousarem em meus lábios.

- Eu fiquei com tanto medo de perdê-la. - Sebastian diz parando de me beijar. Ele está chorando feito um menino.

Algo dentro de mim chama o seu nome.

O que está havendo comigo?

Ele me aperta contra si e sussurra palavras doces em meu ouvido. Eu poderia me acostumar com esse seu lado frágil, humano.

- Estou aqui agora.

- Eu reconquistarei sua confiança, Ros. - Ele diz acariciando o meu rosto com seu polegar. Deixo-me sentir seu carinho e fecho os olhos devagar.

Ficamos assim por um tempo

- Como conseguiu sair? - Ele pergunta. Vejo que há um carro de polícia atrás dele agora e um homem alto, moreno e com olhos castanhos sai dele.

- Onde eles estão? - O homem pergunta vindo em nossa direção.

- Estão no chalé. Eu...eu tive que atirar neles.

Os dois imediatamente me encaram de olhos arregalados.

- Você fez o quê? - Perguntam em uníssono.

- Atirei neles, eu precisava sair. Mas não foi para matar. - Esclareço me afastando do Sebastian.

Ele me puxa para si e aponta para o seu carro. Entro e vou mostrando a localização do chalé.

Sim, Senhor (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora