Capítulo Vinte e Oito

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Quando estava me preparando para sair no horário de almoço, recebi uma visita indesejada.

- Alice Nóbrega. Que surpresa vê-la aqui. - a encontro no corredor.

Após avaliar Alice, notei que ela não está mais grávida. Pelo os meus cálculos, ela já deveria está com um barrigão. Ou, o ela já deve ter dado a luz.

- Nossa! Esse fedelho já está desse tamanho? Azar o seu, ter que carregar uma criatura no ventre. - meu sangue começa a ferver.

- Não fale assim da minha filha.

- Então é uma menina. - ergue uma sobrancelha.

- Sim. - digo seca.

Alice passa por me, ela caminha para a sala de Miguel.
Antes de entrar, ela fala:

- Precisamos ter uma conversinha. Venha comigo. - mas... Ela tá se achando a dona do mundo.

Confesso que estou curiosa para saber o que ela quer comigo. Mas, não sei se devo dar ouvidos. Permaneço onde estava.

- Venha. Eu não mordo.

Alice entra na sala. Que mulher repugnante. Também entro na sala. Ao adentrar, deparei-me com Alice sentada na cadeira presidencial.

- Saía daí. Esse lugar não a pertence. - fico de frente a Alice.

Alice levanta as mãos em menção de paz, e depois sai da cadeira. Ela senta-se na cadeira a frente da mesa.

- Então, fale de uma vez. Não tenho todo o tempo do mundo. - sou curta e grossa.

Alice sorri ironicamente.

- Nossa... Você está bem agressiva.Sem dúvidas que foi o Miguel que deixou-a assim... - foi preciso interrompê-la, ela já estava mim cansando.

- Fale. Ou saía. - apontei para a porta.

Alice fica com os olhos arregalados.

- Ok! André está por trás do acidente que envolveu você e o Miguel. - fico estática.

Não sei ao certo se acredito ou não em sua confissão. Alice e André a pouco tempo estavam juntos. Não dar pra acreditar em alguém como ela.

- Sabe o que está falando? - a encaro. - Está dizendo que André foi o autor do acidente? Cujo o Miguel está em coma.

Alice fica cabisbaixa por um certo tempo. Parecia refletir, sobre qualquer coisa.

- Sim. Foi ele. - Alice suspirou profundamente. - Estava indo tudo bem, até André querer por um fim em Miguel.

- Indo bem? O que quer dizer?

- Bom. Tínhamos um plano arquitetado contra vocês dois. Quando vocês se separasse, André iria atrás de você para fazer ciúmes em Miguel. E eu ía fazer de tudo para ficar com ele.

- Ele tentou fazer de me uma imagem ruim para Miguel. Mas, no fim, não conseguiu.

- Pois é. Depois de ter feito o nosso plano, André cansado de esperar resolveu armar contra o Miguel. Ele já sabia do nosso contrato de família, e viu a cláusula que deixava claro que em , caso de desistência ou morte, os bens seria de total responsabilidade do outro. Foi aí que ele decidiu, contra a minha vontade matar o Miguel. - como eu desconfiava. O acidente foi uma tentativa de homicídio. Alice começa a chorar. - Eu não queria. Apesar de a nossa relação ter sido uma farsa. Eu o amava. Ainda o amo. Me deixei envolver, com o André por causa da minha ambição. E também por que o Miguel, a amava. Não queria aceitar... - chora compulsivamente.

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