Capítulo Trinta

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Miguel

Pedi para que Laura fosse almoçar hoje com a minha avó, Cecília. Pois, eu iria almoçar com o Cristóvão, para podermos colocar os nossos assuntos em dias. Deixei Cecília na minha casa, dei um beijo em Laura e dirigi-me para o restaurante. Chegando lá, logo vejo Cristóvão sentado numa mesa perto da grande janela de vidro. Como era de se esperar, tenho que aguardar o meu advogado a falar com outro de seus clientes. Após, quinze minutos ele por fim encerra a ligação.

- Boa tarde amigo. - nós nos cumprimentava.

- Boa. - chamo o garçom.

- Boa tarde senhores. O que desejam.

Fazemos os nossos pedidos.

- Como anda o processo contra Alice? - dou um gole na minha taça de vinho.

Cristóvão retira da sua pasta preta, um documento, cujo ele demonstra ser o papel do processo.

- Veja. Está tudo correndo bem. Logo conseguiríamos ganhar. Peça uma quantia generosa para o juiz. - ele sorri vitorioso.

- Acha que realmente ganharei?

- Sem dúvidas. As provas que conseguiu com aquele clínico ajudará bastante.

- Ótimo. Preciso ganhar esse processo para por um fim naquele maldito contrato. - apontei para Cristóvão. - Não quero nenhuma indenização. Apenas quero ganhar.

Lembro-me perfeitamente, que no contrato dizia que se ambos tivessem um filho fôra da união, o contrato seria cancelado. Mais, por vias da dúvida, optei por algo mais concreto. Com o processo nas minhas mãos, poderia provar para o pai de Alice que sua filhinha não era nenhum anjinho. E sairia vitorioso.

- Mais, Miguel... Você têm o direito a indenização.

- Já falei. Não quero porra de dinheiro nenhum.

- Ok.

Continuamos a conversar sobre o infeliz do André. Cristóvão afirmou-me, que há provas suficientes para acusá-lo, e ele mofar na cadeia. Mas, infelizmente o miserável está foragido. O que implica em ter que esperar até o capturar. O nosso almoço chega. Fazemos uma pausa na conversa para podermos comer com tranquilidade.

- Alô? - recebi uma ligação.

- Miguel. - infeliz. Reconheci a voz do crápula do meu primo.

- André. - digo alto o suficiente para Cristóvão ouvir. - O que quer me ligando?

Cristóvão faz menção para eu gravar a ligação. E assim faço.

- Quis te desejar as minhas boas vindas. - ele ri ironicamente.

- Não preciso de nada que vem de você.

- Sabe, primo. A Laurinha deve está bem pesada hen? - meu sangue começa a ferve. - Ah, deixa-me da os seus parabéns,  pela a pequena Celina. - como ele sabe do nome da nossa filha.

- Aonde quer chegar com toda essa história.

- Calma, não pense que você terá paz, só por que estou longe... - interrompi.

- Longe? Onde está escondido, seu infeliz.

- Talvez, eu não esteja sendo claro. - André faz uma pausa. - Vou acabar com você Miguel. - antes mesmo que eu pudesse responder, o desgraçado desligou na minha cara.

Despeço de Cristóvão, e sigo para a empresa. A tarde passa rapidamente, e quando menos esperava, o horário de trabalho já havia terminado. Pego o meu carro, e vou rapidamente para casa.

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