Capítulo Vinte e Nove

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Miguel enxuga minhas lágrimas de felicidade com a mão. Obrigada senhor, por ele ter acordado.

- Não gosto de vê-la chorando. - diz.

- Um milagre! Foi um milagre.

- Sim meu amor. Foi um milagre. - Miguel faz-me olhar para si. - Deixa eu beijá-la. - pede para beijar a minha barriga.

Fico de pé a sua frente. Primeiramente Miguel acaricia a barriga, depois deposita um beijo. Vejo um misto de felicidade e surpresa em seu olhar.

- Obrigado.

- Pelo o quê meu amor?

- Por você carregar um filho meu no ventre. Também por ter ficado do meu lado e por me amar.

Ficamos vários minutos nos beijando. Cada um procurando matar a saudade que sentíamos do outro. Afinal, foram dois longos meses sem termos um contato assim.

Miguel procura cada vez mais o meu beijo. Ele parece está faminto. Miguel mim puxa para mais perto de si, como se ainda fosse possível. Afinal, já estou sentada ao seu lado na cama. O safado vai subindo a sua mão cada vez mais sobre a minha coxa. Até que sinto o seu dedo indicador afastar o pequeno tecido da minha calcinha para o lado, assim, dando-lhe passagem para chegar no meu sexo.

- Já está encharcada meu amor. - Miguel sorri safadamente. Maldita hora em que fui vestir um vestido exatamente no dia em que ele saiu de coma.

- Melhor pararmos amor... - digo super excitada.

- Estou duro Laura. - sem eu ter percebido, a minha mão estava em cima do seu pênis duro feito uma rocha. - Preciso de você dentro de me.

Ah meu Deus! Que homem é esse? Mal saiu de um coma, e já estar atrás de sexo. Também o quero muito, mais agora não dar e ele vai ter que aguentar. Afastei-me de Miguel o mais rápido possível. O mesmo está olhando-me com um olhar pidão.

- Por favor, meu amor? - Miguel oferece sua mão. Aí meu Deus! Não sei o que fazer.

- Meu amor. Estamos no hospital, e você ainda está com os aparelhos de monitoramento. - tento convencê-lo.

- Não seja por isso... - Miguel começa a puxar os fios presos em seu corpo.

- Pare. - vou até ele. Depois de tanto insistir, consigo fazer ele parar de puxar os fios.

- Você venceu. - diz Miguel soltando um suspiro. - Quando você quer Laura, consegue ser má. - o safado faz cara de chorão.

- Não diga isso meu bem. - dou-lhe um selinho. - Sabe que o amo muito.

Miguel sorri. Pega carinhosamente na minha bochecha e diz:

- Também a amo muito.

*

Percebo que Miguel ainda está muito confuso. Não tiro sua razão, durante o tempo em que ele esteve em coma, aconteceram várias revelações. Mas, por hora não contarei, pois não quero deixá-lo ainda mais confuso.

-.Está linda meu amor com esse barrigão. - Miguel sorri lindamente. Meu coração encheu-se de alegria.

- Não sabe o quanto queria que você me visse assim.

A vontade que tenho é de agarrá-lo ali mesmo, e encher de beijos a sua boca. Mais, infelizmente preciso esperar mais alguns minutos. Afinal, o médico que cuidou de Miguel todo esse tempo, estava fazendo um check up.

O doutor Levi, pede para Miguel respirar profundamente. Assim, ele faz. E de longe fico observando cada músculo se mover, quando Miguel enchia os pulmões de ar. Ele durante o tempo em que esteve em coma, emagreceu uns dez quilos. No entanto, ainda continuava com o corpo definido.

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