Capítulo Quarenta e Seis

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*gente do céu, esse capitulo ficou enorme!!! Sei que vocês preferem capítulos pequenos, desculpa, foi sem querer!! É que esse capitulo é essencial para a história! Eu já tinha o escrito antes, mas não tinha percebido que tinha ficado tão grande, só percebi agora que tirei do notas e coloquei aqui e apareceu mais de 4000 palavras.*

Após a visita de Brenda, fui submetida há milhões de testes. Enfiaram tantas agulhas em mim que eu me sinto perfurada.

Eu estou quase dormindo enquanto meu corpo afunda cada vez mais no colchão da cela. Ah, uma cama. Tudo o que eu queria. Depois de todos aqueles testes e todo aquele sangue ser tirado do meu braço, estou me sentindo completamente cansada. Acho que nunca estive tão cansada como estou hoje. Estou tão dopada... tão cansada... parece que não durmo faz meses.

Minha mente já está quase entrando na escuridão completa...

Então, a porta se abre. Eu me levanto num segundo. É Max e meia dúzia de soldados.

— Me acompanhe — ele diz.

***

Caminho junto aos soldados da LPB. Não entendo o motivo deles. Max sabe que não vou fazer nada, pois ele está com meus amigos. Por que precisa de tantos soldados? Se eu quisesse, já tinha matado todos eles e atirado na cabeça de Max — ou talvez não, já que estou tão cansada que não consigo nem andar direito —, mas se eu fizer isso, sei que estarei matando meus amigos também.

Eles arranjaram um jeito de me pegar: pegando meus amigos. Talvez seja por isso que sobrevivemos até agora. Max não precisava de apenas eu viva. Ele precisava de todos vivos para que eu fizesse tudo o que ele pedisse.

Passamos por um corredor que talvez eu ainda não tenha passado — ou tenha, já que os corredores daqui são praticamente todos iguais. Andamos até o final do corredor, onde há uma porta de vidro. Consigo ver através dela, uma sala com paredes e pisos escuros.

Fico imaginando o motivo dele estar me levando para cá. Não é um laboratório ou alguma coisa parecida. É apenas uma sala escura vazia.

Quando chegamos perto, aos soldados param e dão passagem para que eu fique ao lado de Max. Assisto ele passar um cartão em um painel ao lado da porta e logo depois, aproximar o rosto. Um lazer verde passa por seus olhos.

O sensor fica completamente verde e a porta se abre automaticamente.

Bem-vinda ao futuro, Claire.

Apenas eu e ele entramos. E isso me deixa curiosa. Ficamos parados no centro da pequena sala que se parece mais com uma caixa preta. Olho para Max e o assisto apertar um botão em uma das paredes pretas.

Levo um susto ao ver as paredes se transformando em branco. Tudo ao redor fica branco. É como se estivéssemos em um infinito branco. Fico me perguntando se eu acabei desmaiando de tanto sono que estou e estou caída no chão preto daquela sala escura neste exato momento. Palavras aparecem na minha frente como uma imagem 3D.

Olá, Max.

Junto com as palavras em 3D, uma voz robótica fala junto. Diversos ícones passam ao redor de meu corpo e aparecem ao redor do infinito branco inteiro. Vejo Max tocar em um que se parece com uma filmadora. Nisso, os ícones somem e milhões de outros aparecem. São imagens que parecem ser de vídeos.

— Estamos em uma sala de vídeo. O que vou passar agora são vídeos de câmeras que filmavam uma imagem em 360º. — Max explica.

Tento analisar os vídeos que se encontram mais perto de mim e vejo corredores, laboratórios, lugares que parecem uma sala de aula...

Escolhida || Livro 2 da Trilogia SinistraOnde histórias criam vida. Descubra agora