Após longos minutos, chegamos na casa da Tia Milly, adivinha quem foi correndo nos recepcionar na porteira?
Sim, o Flucky. Ele veio todo sorridente, latindo, e com o rabinho balançando.
Desci pra abrir a porteira para o meu pai passar com o carro, fechei e fui andando até a casa com o Flucky me acompanhando. Ele é o melhor cachorro do mundo, sem mais.Tia Milly, nos recebeu muito bem (como sempre), e como a viagem fora longa, estávamos com um pouco de fome, então ela nos chamou para comer, e na enorme mesa de madeira que fica no centro daquela enorme cozinha, a nossa espera, havia um grande banquete.
Bolo recheado com creme branco, e coberto com chocolate, refrigerantes, pães de vários tipos, mussarela, presunto, requeijão, mortadela, café, leite, frutas (muitas frutas), creme de nata, biscoitos diversos e essas coisas assim.Nos sentamos, demos as mãos e agradecemos, depois ATACAMOS! Eu estava sendo gulosa, peguei tudo que me deu vontade. Mas aquele bolo, MEU DEUS, era o bolo! Aquele recheio estava magnífico, a massa fofinha, e ele ainda estava gelado, quando colocava na boca, já começava a derreter. Mesmo a minha tia sendo por vezes enjoativa, eu amo ela, AMO!
Enquanto eu saboreava as gostosuras, a minha frente, senti meu celular vibrando no meu bolso, rapidamente peguei ele, mas quando fui desbloquear, todos que estavam a mesa me olharam, e meu pai disse "Guarda, Mag". Eu guardei, mas vi que era Matt que havia respondido.
Continuei a comilança, estava me empantufando de tudo que podia, e tudo estava incrivelmente delicioso.
Após terminarmos o lanchinho, fomos para fora para pegar as malas no carro e levar para dentro. A Tia Milly não tem filhos, na casa dela tem um quarto que é só meu, com algumas coisas minhas, e do jeito que eu mesma escolhi. Privilégio para poucos, eu sei.
Ela tem problemas para engravidar, e como nunca conseguiu ela meio que me adotou durante as férias de inverno e verão. Afinal, sou sua única sobrinha. Confesso que é às vezes é um pouco deprimente não ter primos para compartilhar a vida, porém tem seus benefícios.
Dessa vez, eu levei poucas coisas, apenas duas malas e uma mochila, levei tudo para o quarto e comecei arrumar, enquanto eu arrumava meu canto, meus pais arrumavam o deles e conversavam com a tia.
No meio da minha organização, eu parei para ver as notificações do celular.
Matt e Lili haviam me mandado mensagem. Primeiro abri a de Lili.Oi, Maggiezinhaaaa! Estou com saudades e tenho boas notícias: minha mamãe está melhorando, graças a Deus! Os tratamentos estão surtindo o efeito esperado.
Fiquei muito feliz quando li que a Tia Kelly estava melhorando, afinal além de ela estar se recuperando, isso era sinal de que mais rápido eles voltariam para Ottawa, nossa casa.
E então, abri a mensagem de Matt. Na verdade "As".
Para onde está indo? Mag? Oiii? Ah, boa viagem, querida. Até a hora que você me responder (se me responder...), estou a espera.
Eu ri, tadinho, ele realmente achou que eu o estava ignorando, então respondi.
Hey, obrigada hahaha, estou aqui nos arredores de Yellow Ville, na casa de uma tia minha, me desculpe pelo vácuo, a área na pista, não é favorável.
Enquanto aguardava resposta, fui colocando as roupas no guarda-roupa. Olhei para a tela, e ele já estava digitando novamente.
Sorri. É muito complicada ser uma romântica profunda.
Terminei de arrumar todas as roupas, e meus outros acessórios, sentei na cama, em meio a muitas almofadas coloridas e fofinhas, e peguei o celular. Fui ver se Lili estava online, mas fazia umas duas horas que estava off, então cliquei no SMS de Matt.
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Sem essa de era uma vez
Teen FictionQuem é que nunca ouviu uma história começada em "era uma vez" e todo esse blábláblá? Eu, particularmente, até gosto de conto de fadas e etc. Mas essa história, na verdade, é sobre mim. Muito prazer, sou Maggie. Escrevi esse livro para contar pra v...