YURI
Acordei primeiro que Anna e fiquei a admirando. Meu Deus, como eu a amava. Ela estava virada pra mim, seu sono era tranquilo. Ela se espreguiçou e virou para o outro lado. Ah, não, Vida, eu tenho que continuar olhando seu rosto. Passei meu braço embaixo do seu pescoço e a trouxe novamente para virar-se pra mim. A abracei e fiquei sentindo o seu cheiro. Depois de algum tempo, Anna abriu os olhos e olhou para mim. O sorriso que ela me deu naquele momento iluminou-me ainda mais.
- Bom dia, minha vida.
- Bom dia. - se espreguiçou e depois me deu um beijo. - Eu estou morrendo de fome. - rimos juntos.
- Então vamos comer porque se ficarmos aqui você já sabe... - a beijei mais intensamente.
Depois do beijo, ela se desvencilhou de mim e pulou da cama.
- Vamos fazer nosso café, pra ser devorada por você eu preciso primeiro preencher o vazio do meu estômago. - falou com a voz mais sapeca do mundo.
Anna foi em direção a cozinha e eu fui atrás. Abriu a geladeira e pegou laranjas pra fazer suco. Pegou verduras e ovos para fazer omelete.
- Você gosta de omelete, Yuri?
- Adoro. - ela sempre fazia omelete quando dormia aqui, inconscientemente ela sabia.
Fui colocar uma música e escolhi Jota Quest. Nós curtíamos muito e até já fomos juntos pra vários shows da banda. Quando me virei, ela estava virada pro fogão cantando e rebolando. Fiquei louco só de lembrar que ela não vestia nada por baixo da minha camisa. Decidi ir lá e fazer amor com ela na cozinha mesmo mas Tina foi mais rápida que eu, correu em sua direção e ficou pedindo sua atenção.
- Bom dia, amorzinho, você acordou tarde, hein! - Anna se abaixou e cheirou Tina. Depois voltou a fazer o omelete.
- Tina está velhinha, dorme muito.
- Como Tina veio parar com você? - ela continuou de costas pra mim, virada para o fogão. Eu sabia que ela tinha ficado curiosa e com ciúmes quando falei que Tina foi de uma namorada.
- A dona da Tina foi embora e eu fiquei com ela. - ela se vira pra mim com um olhar que não consegui decifrar.
- Essa sua namorada te deixou? - o ciúme estava cada vez mais visível.
- Não exatamente.
- Você a deixou?
- Não. - a resposta veio rápida demais e seu olhar foi de ciúme a raiva.
- Você está sendo muito evasivo, Yuri.
Fui até ela e dei um cheiro em seu pescoço que a fez se arrepiar.
- Só não quero que você se chateie sem motivo. - falei com a boca em seu pescoço.
Anna me empurrou notoriamente enciumada e aquilo me fez rir. Anna com ciúme dela mesma.
- Vamos comer.
Sentamos no balcão da cozinha americana.
- Humm, está uma delícia, Vida. - Anna não olhou pra mim e nem disse nada. Aquilo era muito divertido. Ela pegou meu copo para pôr o suco.
- Não coei o suco e não coloquei açúcar. Do jeito que você gosta.
Ela lembrou de mais uma coisa. Eu gostava do suco de laranja bem natural. Quando ela percebeu o que tinha falado, se virou pra mim.
- Quero dizer, acho que é assim que você gosta. Mas se não é, posso coar agora. - foi pegando meu copo e eu a impedi.
- Não, Vida, é exatamente assim que eu gosto.
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Uma segunda chance ( finalizado )
RomanceAnna tinha apenas 17 anos quando o viu pela primeira vez, ela estava com sua cadelinha Tina dando um passeio num parque daquela grande cidade onde se encotrava sozinha. Ele estava fazendo cooper somente de short, com um boné virado pra trás e fones...