YURI
A festa foi bem movimentada ontem. Tudo estava perfeito até pessoas inconvenientes apareceram. Pessoas que não querem a nossa felicidade mas eu não permitirei que essas pessoas destruam o que temos, o nosso amor é por demais precioso e eu não deixarei que vençam. Mas a noite acabou bem. Ter Anna em meus braços adormecida era algo extraordinário. Como eu a amava. Adormeci abraçado ao meu amor.
De madrugada senti Anna se mexendo na cama, acordei com os movimentos e com o que ela falava. "Não, não, não."Ela estava com a testa toda suada e chorava.
- Anna, amor, acorde.- uma tentativa frustrada.
Acendi a luminária ao lado da cama. Chacoalhei-a com cuidado.
- Vida. Acorde. É apenas um sonho.- não adiantou. - Anna. - chacoalhei mais forte e quase gritei seu nome.
Enfim ela acordou, olhou pra mim e começou a chorar. Anna tremia.
- Vida se acalme, foi só um sonho ruim.- tentei reconfortá-la mas não estava adiantando muito, Anna não parava de chorar.
Tentei me levantar pra pegar um copo d'água mas Anna me deteve.
- Não me deixe, por favor.
- Só ia pegar água pra você, amor.
- Eu não quero. Só fique aqui e me abrace. - falou em meio as lágrimas, então a abracei mais forte e esperei.
Parecia uma eternidade, mas enfim ela se acalmou. Me olhou bem no fundo dos meus olhos.
- Eu tive um sonho estranho, amor.- Anna falou hesitante.
- Foi só um pesadelo, vida.- tentei acalmá-la.
- Não parecia um sonho. Parecia uma lembrança. - balançou a cabeça negativamente. - Eu só posso estar ficando louca.
- Por que você não me conta?
- Não sei... - parecia ainda mais hesitante.
- Você pode falar qualquer coisa, vida. Confie em mim. Por que você diz que parecia uma lembrança e não um sonho? - ela pensou um pouco mas começou a falar.
- Porque eu estava mais jovem no sonho, eu parecia uma adolescente, parecia que tinha 17 anos outra vez. -gelei. - Eu estava voltando de alguma aula porque estava com mochila e livros nas mãos. - ela parou e me olhou.
- Sim, vida, continue. - a encorajei.
- Parei num prédio de três andares, parecia ser ali a minha casa. Foi então que vi a sua mãe.
- Minha mãe? - espantei-me.
- Sim, ela estava me esperando. Convidei-a pra subir, ela aceitou. Mas não parava de reclamar quando descobriu que eu morava no segundo andar e não tinha elevador. Quando entramos no apartamento, ela se sentou no sofá e ficou analisando meu apartamento. Então um diálogo se seguiu: - Eu soube que você e meu filho Yuri estão juntos.
- Sim, nós estamos namorando.
- Namorando?- ela sorriu debochadamente. - Como meu filho pode estar namorando você se ele está noivo?
- Noivo? - espantei-me - A senhora deve estar equivocada.
- A única equivocada aqui é você, mocinha. Meu filho só está com você pra passar o tempo. Pra se divertir. Nós somos de uma boa família, a noiva dele também e você... -olhou com desprezo pra minha casa. - Bem, você não é ninguém. - sorriu. - Bom , mas pra acelerar o término desse relacionamento de vocês, quanto você quer pra deixar o meu filho em paz? - fiquei indignada.
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Uma segunda chance ( finalizado )
RomansaAnna tinha apenas 17 anos quando o viu pela primeira vez, ela estava com sua cadelinha Tina dando um passeio num parque daquela grande cidade onde se encotrava sozinha. Ele estava fazendo cooper somente de short, com um boné virado pra trás e fones...